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Baixa cobertura vacinal ameaça o Pará

A cobertura vacinal baixa no Estado aumenta o risco de retorno de doenças consideradas erradicadas no Brasil e preocupa a Secretaria Estadual de Saúde do Pará (Sespa). Segundo o órgão, em 2017, apenas 68% da população paraense, com idade entre 12 e 15 mes

A cobertura vacinal baixa no Estado aumenta o risco de retorno de doenças consideradas erradicadas no Brasil e preocupa a Secretaria Estadual de Saúde do Pará (Sespa). Segundo o órgão, em 2017, apenas 68% da população paraense, com idade entre 12 e 15 meses de vida, recebeu doses das vacinas tri e tetravirais, que ajudam na imunização contra sarampo e poliomielite. Como a meta é proteger pelo menos 95% desse público, a baixa adesão aumenta o número de pessoas suscetíveis a contrair as doenças.

Leia também: MPF pede que 17 cidades paraenses aumentem horários de vacinação

De acordo com a coordenadora do Programa de Imunização da Sespa, Jaíra Ataíde, a baixa cobertura tem se repetido nos meses iniciais de 2018 em diversos municípios paraenses, o que reforça ainda mais a urgência e importância da campanha de vacinação prevista pelo Ministério da Saúde para agosto, entre os dias 6 e 31.

A ação será específica para as vacinas segmentadas contra sarampo e poliomielite, a todas as crianças entre um e quatro anos de idade, independente de já terem sido vacinadas contra essas doenças ou não.

A vacinação é obrigatória e é indispensável que os responsáveis se programem para levar seus filhos e parentes para serem imunizados. As doses estão disponíveis em todas as salas de vacinação do Estado.

REJEIÇÃO

Ataíde afirma que entre os fatores que podem estar intensificando a queda na adesão estão o receio do injetável, tendo em vista que a adesão era maior quando a vacina ainda era aplicada via oral; a falsa sensação de que essas doenças não existem mais e por isso a impressão de que não seria necessário se prevenir e também a falta de priorização dos responsáveis em levar as crianças até as salas de vacinação.

“Há mais de 30 anos não temos casos de poliomielite, o que pode fazer as pessoas pensarem que a doença não existe mais, o que não é verdade”, alerta. “Essa sensação só existe por causa da cobertura vacinal e, com a queda, as pessoas podem voltar a ser contaminadas”, esclarece.

(Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)

No caso do sarampo, surtos em estados próximos, como Amazonas e Roraima, e a ocorrência de cinco casos suspeitos no interior do Pará, em junho, aumentam ainda mais os riscos.

A coordenadora ressalta ainda que a presença de grupos não imunizados representa perigo para a população como um todo e por isso a vacinação é uma responsabilidade de toda a comunidade. “Tanto dos órgãos da Saúde, quanto das famílias, da sociedade. As vacinas já estão disponíveis nos postos e o que precisamos é que as pessoas vão até eles”, orienta.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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