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Márcio Miranda usa quase R$ 11 milhões e nada de obra da Alepa

Presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e pré-candidato de Simão Jatene ao governo do Estado, o deputado Márcio Miranda (DEM) sumiu, como num passe de mágica, sem explicar para ninguém, com quase R$ 11 milhões que obrigatoriamente deveriam se

Presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e pré-candidato de Simão Jatene ao governo do Estado, o deputado Márcio Miranda (DEM) sumiu, como num passe de mágica, sem explicar para ninguém, com quase R$ 11 milhões que obrigatoriamente deveriam ser utilizados na construção do novo prédio da Casa Legislativa e que seria erguido numa área cedida pela Aeronáutica na avenida Júlio César, próximo ao Comando do Corpo de Bombeiros, em Belém.

Há quatro anos à frente da Alepa, Márcio Miranda não consegue gerir investimentos; nunca iniciou a construção da nova sede, mesmo recebendo o cargo com R$ 10 milhões em caixa para esta finalidade; sem falar que o atual prédio da instituição, localizado no Centro Histórico de Belém, está totalmente deteriorado e quase sem condições de uso, apesar do presidente da Alepa ter enterrado mais de R$ 9 milhões numa propalada restauração que ninguém, além do próprio Márcio Miranda e seus assessores, conseguem identificar.

“Os banheiros estão sem condições de uso, elevadores estão quebrados e as instalações elétricas estão à mostra”, revela uma funcionária efetiva da Casa, que preferiu manter o anonimato para se preservar. O DIÁRIO esteve na Alepa esta semana e comprovou as péssimas condições do local.

OBRA FANTASMA

A construção da nova sede é um caso a ser investigado, já que quando o atual prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro, deixou a presidência da Alepa, em 2012, garantiu, no orçamento, R$ 10 milhões para o início das obras.

No entanto, nos últimos quatro anos, Miranda liquidou quase R$ 11 milhões da rubrica de construção da nova sede e até agora nenhum prego foi colocado na obra, que teve terreno cedido pelo Comando da Aeronáutica em abril de 2014. Márcio Miranda não explica onde foi alocado o dinheiro, que foi rateado entre cinco empresa: Coelho Queiroz Construções; Lest Engenharia, Atlas Construtora e Incorporadora; Decol Decorações e Engenharia; e Innova Engenharia e Construção. Estas duas últimas são velhas conhecidas de Márcio Miranda, pois abocanharam mais de 60% do valor liberado, assim como o tinham feito em obras do “restauro fantasma” no prédio sede da Alepa, no bairro da Cidade Velha, em Belém.

Os dados foram conseguidos com exclusividade junto ao Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem).

(Mauro Neto/Diário do Pará)

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