O confronto vale muito para o Papão, pois está em jogo não apenas o posicionamento temporário na classificação. O que se decide a essa altura da Série B são as reais pretensões de cada participante. Em oitavo lugar há duas semanas, os bicolores não podem estacionar nos 17 pontos, sob o risco de serem ultrapassados já a partir desta 13ª rodada.
A esta altura, pelo menos seis clubes têm condições de passar à frente: São Bento, Guarani, Atlético-GO, Ponte Preta, Londrina e Sampaio Corrêa. Na Série B não é possível deixar que a sorte proteja os interesses diretos.
Contra o Fortaleza, no Mangueirão, o PSC precisará ser estratégico ao extremo. Enfrentará um adversário que perdeu durante a semana seu jogador mais importante, Edinho, negociado com o Atlético-MG, e tem vários outros desfalques.
Ocorre que as baixas do lado alviceleste são igualmente sérias. Diego Ivo, maior referência da defesa e líder do elenco. Cassiano, artilheiro e principal jogador. Nando Carandina, volante e peça fundamental no setor de marcação.
Em situação normal, seria jogo para ser realizado na Curuzu, onde a pressão da torcida sempre pode ter alguma influência. No Mangueirão, o visitante sente-se em campo neutro, como se estivesse em casa.
A coisa pode se agravar porque o Fortaleza tem feito uma boa campanha fora de casa. Traz ainda o histórico de boas apresentações, embora tenha caído de rendimento nas últimas rodadas.
Além dos desfalques defensivos e da ausência do goleador Cassiano, o Papão tem que resolver a falta de qualidade no setor de criação. Thomaz e Pedro Carmona disputam a posição de titular, mas nenhum deles empolga o torcedor. Alan Calbergue, que já foi titular, é opção para o 2º tempo.
Outro que está relacionado é William, mas na linha de marcação as vagas devem ficar mesmo com Renato Augusto e Cáceres. Nada que tranquilize a galera, mas, por mais incrível que pareça, apesar de todas essas variáveis, o confronto deve oferecer boas chances ao PSC.
O contra-ataque é o ponto a ser explorado, visto que o Fortaleza deve propor as ações e tentar ditar o ritmo. Com estratégia bem definida, contando com o apoio dos laterais – principalmente Mateus Silva, o mais dinâmico deles – o Papão pode encaixar jogadas capazes de envolver a zaga cearense.
Decisões do dia dão início à fase adulta da Copa
A discussão em todos os bares do mundo diz respeito a quem, dos quatro países em luta hoje, vai passar à próxima fase. Logo cedo, Argentina e França duelam com uma particularidade própria desses tempos de globalização do futebol: nada menos que 22 jogadores dos dois lados atuam juntos em clubes europeus. É quase uma convocação completa para a Copa.
É claro que a França tem um retrospecto recente mais positivo, com um time que não mostrou brilho até aqui, mas jogou conforme as necessidades. Ao ritmo do tango, a Argentina envolveu-se num furacão interno, que quase mandou o time de volta para casa já na primeira fase. O técnico Jorge Sampaoli há muito que não decide nada, nem mesmo a escalação. O time está nas mãos de Mascherano e Lionel Messi, para o bem ou para o mal.
Como a competição ganha outro perfil a partir de agora, é temerário apontar favoritismos, mas a coluna crava a classificação francesa.
O outro confronto do sábado envolve Portugal e Uruguai e, ao contrário do primeiro, a leve vantagem pende para a seleção sul-americana. Se os lusos têm o craque Cristiano Ronaldo como destaque, a equipe do professor Tabárez tem dois dos grandes atacantes da atualidade, Suárez e Cavani. Parada dura, mas o palpite da coluna é na Celeste Olímpica.
De qualquer maneira, o caráter eliminatório dá aos jogos uma grandeza épica que a primeira fase não tinha. As emoções estarão afloradas e os erros podem ser irrecuperáveis. A conferir.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar