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Renais crônicos não conseguem fazer exames para transplantes

No Pará, 455 pacientes renais aguardam na fila de espera para fazer o transplante de rim, segundo dados divulgados pela Central Estadual de Transplantes do Pará. Desses, apenas entre 60 e 80 estão aptos para fazer o procedimento, de acordo com a Associaçã

No Pará, 455 pacientes renais aguardam na fila de espera para fazer o transplante de rim, segundo dados divulgados pela Central Estadual de Transplantes do Pará. Desses, apenas entre 60 e 80 estão aptos para fazer o procedimento, de acordo com a Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT-PA).

O mais grave é que, segundo a ARCT, os pacientes demoram cerca de 6 a 8 anos nessa fila para realizar o transplante. Um dos maiores entraves citados pela associação é que, apesar de ter equipamentos apropriados, o Hospital Ophir Loyola (HOL) não faz os exames específicos.

Atualmente são realizados apenas transplantes de rins e de córnea no Pará. Os pacientes vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) só conseguem fazer pelo HOL. Os que residem no oeste paraense, têm a possibilidade de fazer em Redenção ou Santarém, conforme explica a diretora da ARCT-PA, Belina Soares. “Quando o Ministério da Saúde autoriza um hospital para fazer o transplante, ele tem de dar todo suporte de exames e consultas aos pacientes, mas estou com 20 pacientes que desde agosto do ano passado não conseguiram fazer exames especializados, como ressonância magnética, ecocardiograma e doppler”.

A dinâmica em que ocorrem os transplantes é muito lenta. Segundo Belina, a fila é cansativa e os pacientes ficam desestimulados. “Os pacientes perdem até a vontade de fazer os exames. Ou quando terminam de fazer, os primeiros já estão vencidos e precisam repeti-los”, relata.

NÚMEROS

No ano passado, foram realizados 72 transplantes de rins e 303 de córnea, conforme relatório da Central Estadual de Transplantes. Até maio de 2018 foram realizados 29 transplantes renais e 132 de córneas. O número de doações de órgãos de falecidos no Pará, contudo, ainda é muito pequeno, registrando 3,3 doadores por milhão de habitantes em 2017, de acordo com Ierecê Miranda, que atua no

GT Transplantes

Os problemas perpassam pela falta de gestão política, como critica Belina. “Tanto a regulação de Belém quanto a do Estado não resolvem a situação. A nossa maior dificuldade é que a fila não anda, isso é um desestímulo. Falta governantes olharem o transplante como uma politica de estado e não de governo para a gente realmente avançar nos dados e estatísticas estão muito aquém da realidade que a gente precisa”, lamenta.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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