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Demora em obras do Tucunduba penalizam população

Acelerar a segunda etapa das obras e antecipar a licitação das obras da terceira etapa do projeto de macrodrenagem da Bacia do Tucunduba foram as principais reivindicações apresentadas ao governo do Estado pelas entidades e moradores da área de abrangênci

Acelerar a segunda etapa das obras e antecipar a licitação das obras da terceira etapa do projeto de macrodrenagem da Bacia do Tucunduba foram as principais reivindicações apresentadas ao governo do Estado pelas entidades e moradores da área de abrangência do projeto durante a audiência pública realizada na Câmara Municipal de Belém na manhã desta sexta-feira (15).

Para o vereador Toré Lima (PRB), que pediu a audiência, o atraso na conclusão da obra já penaliza a população há muito tempo e por isso é preciso que haja uma mobilização efetiva para agilizar o projeto. ” A gente tem visto a realidade dos bairros do Marco, Terra Firme e Canudos no período chuvoso, em que as ruas são inundadas, as pessoas perdem seus móveis, seus utensílios e até parte de suas casas , mas principalmente perdem sua dignidade”, disse.

O parlamentar lamentou o atraso da obra em um ano. “A previsão de conclusão da segunda etapa, até a Mundurucus, é para abril de 2019, e a gente está fazendo esse movimento pra que o governo, que prometeu uma licitação até o final do ano da terceira etapa, possa fazer isso de imediato porque dinheiro em caixa tem”.

A vereadora Marinor Brito (PSOL) criticou o que considera falta de transparência na prestação de contas do projeto de macrodrenagem do Tucunduba. ”Depois que a Sedop (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas) assumiu a o que seria a segunda, terceira, quarta etapa, a gente nem sabe mais, fica um jogo de empurra. O Tucunduba vira palco eleitoral todo ano de eleições. Estamos falando de investimentos de 144 milhões de reais e não temos efetiva prestação de contas desses recursos. Eu mesma já fui umas três vezes à Sedop tentar saber e não consigo”, afirmou a vereadora.

INDIGNAÇÃO

Muitos moradores dos bairros envolvidos compareceram à audiência pública na CMB com o objetivo de obter respostas e soluções urgentes para problemas cotidianos como os foram relatados pelo vice-presidente do Centro Comunitário Dr. Cipriano Santos, Ronaldo Brito. Morador da Rua Cipriano Santos, Ronaldo disse sentir na pele as consequências do atraso das obras. ”Hoje em dia, apenas hora de chuva é suficiente para alagar a rua, isso porque canal e rua estão no mesmo nível e nunca houve manutenção ali. No máximo uma limpeza que não resolve o problema. O resultado é que casas que há dois ou três anos não enchiam, agora vão para o fundo também. A situação é desesperadora. Posso dizer isso sem medo de errar”, desabafou o morador que já perdeu sofá, geladeira, computador e outros bens por causa das enchentes.

OBRAS

A Sedop participou da audiência pública com informações detalhadas sobre o andamento das obras apresentadas pelo diretor de fiscalização Sérgio Frazão. De acordo com informações da Secretaria, a empresa responsável pela obra iniciou no último dia 4 a instalação de uma das passarelas previstas no projeto, localizada na Passagem Napoleão Laureano, trecho 1-com 800 metros de extensão, desde a Rua São Domingos, na Terra Firme, até a Rua dos Mundurucus, no Guamá. A passarela, exclusiva para a travessia de pedestres, tem estrutura metálica e 31 metros, permitindo a passagem sobre o canal com segurança.

No trecho 1, ele garantiu que as obras prosseguem com a cravação de estacas para uma das pontes previstas no projeto. Na Passagem Brasília, a empresa já executou 50% do serviço. A estrutura, com 31,80 metros, permitirá o tráfego de veículos e pedestres e terá guarda-corpo, ciclofaixas e sinalização horizontal e vertical.

(Com informações da CMB)

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