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Posto venderá gasolina a R$ 2,75 hoje

Os brasileiros pagam uma das maiores cargas tributárias do mundo. Entre os Estados, o Pará cobra um dos maiores ICMS do país. Os impostos são embutidos nos preços produtos taxando empresários e consumidores. Para mostrar essa realidade, o Conselho de Jove

Os brasileiros pagam uma das maiores cargas tributárias do mundo. Entre os Estados, o Pará cobra um dos maiores ICMS do país. Os impostos são embutidos nos preços produtos taxando empresários e consumidores. Para mostrar essa realidade, o Conselho de Jovens Empresários (Conjove), da Associação Comercial do Pará (ACP), realizou na noite de ontem (8) o “Happy Hour Sem Imposto”.

Foram quatro horas em que o público teve a chance de consumir chopp pela metade do preço. O evento aconteceu em um bar, no bairro do Umarizal, em Belém. Meia hora antes de o estabelecimento abrir, já havia fila de clientes, que chegaram cedo para garantir a bebida. Uma hora depois, o bar estava completamente lotado. O chopp vendido em dias normais a R$ 6 (300 ml) e R$ 9 (500 ml), ontem pôde ser comprado pela metade do preço. A programação faz parte do Feirão do Imposto promovido nacionalmente pela Confederação Nacional dos Empresários (Conaje).

Em Belém acontece há 16 anos e consiste em comercializar produtos sem impostos durante os quatro dias de programação. O ponto alto acontece hoje, a partir das 8h, quando serão comercializados três mil litros de gasolina sem tributo no Posto Dallas, na avenida Pedro Alvares Cabral, próximo ao elevado Daniel Berg. O litro da gasolina será vendido a R$ 2,75 aos 150 primeiros motoristas que chegarem no local.

Sobre a carga tributária o diretor do Conjove, Alírio Rodrigo, explica que o feirão mostra o quanto o dinheiro público é mal empregado. No caso da cerveja, por exemplo, a tributação é de 55,6%. ICMS, PIS/Cofins, IPI, IR. São muitos os impostos cobrados sobre os produtos, em especial os alimentos. E quase tudo repassado ao consumidor. “A população trabalha basicamente para pagar imposto”, questiona Alírio.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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