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Feiras têm estoque para só mais um dia, dizem trabalhadores

Mais um dia de produtos, e aí acabou. Essa é a preocupante previsão dos feirantes do Ver-o-Peso sobre a venda de frutas e legumes no espaço, que vem sofrendo com a falta de abastecimento desde a semana passada, quando iniciou a greve nacional dos caminhon

Mais um dia de produtos, e aí acabou. Essa é a preocupante previsão dos feirantes do Ver-o-Peso sobre a venda de frutas e legumes no espaço, que vem sofrendo com a falta de abastecimento desde a semana passada, quando iniciou a greve nacional dos caminhoneiros. Segundo eles, diversos produtos já estão no fim do estoque, e não há previsão de reabastecimento se a greve não for encerrada.

"A gente faz uma compra grande de produtos nas segundas-feiras, então ainda temos algum estoque de lá, que foi poupado. Mas já estamos com falta de diversos produtos, como algumas frutas, pimentão... Isso você já não encontra mais", afirmou Manoel Rendeiro, o "Didi do Ver-o-Peso", presidente da associação de feirantes do Ver-o-Peso. "E o que ainda sobrou não está fresco, com qualidade de primeira. Já é conservado há dias".

Segundo a Ceasa, se não houver resolução até terça-feira (29), os produtos apodrecerão e serão descartados. (Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará)

Segundo Didi, alguns produtos mais procurados, como batata, tomate e cenoura, ainda estão sendo encontrados, com preços mais caros, variando entre R$ 5 e R$ 7 por quilo. Outros, como repolho, já quase não são encontrados. "Algumas mercadorias estão chegando de barco, então ainda consguimos. As ervas, produzidas na região das ilhas, não foram afetadas. Mas boa parte da carga não tem produção aqui, só chega de São Paulo, Paraná, Bahia. Essa carga não tem mais nada", continuou Didi. "E o que sobrou só dura até terça-feira (29). Depois disso, não vai sobrar mais nada".

Outras feiras e mercados de Belém também sentiram de forma pesada o impacto da falta de abastecimento. Na feira da 25 no bairro do Marco, diversas barracas estavam fechadas nesta segunda-feira (28), sem produtos para vender ou clientes para comprar.

Sem nada para vender, as barracas da feira da 25 amanheceram fechadas nesta segunda-feira (Foto: via WhatsApp)

Nas Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa), a situação não foi diferente. Mesmo ainda funcionando, poucas mercadorias à venda, com a falta de diversos produtos. O local já estava tendo uma fraca procura por clientes na última semana. Por nota, a Ceasa já havia informado que "cada vendedor está se virando como pode, na tentativa de salvar alguns alimentos, usando, por exemplo, câmaras frias" e que se a situação da greve não se resolvesse até terça-feira (29), "os alimentos precisarão ser descartados", causando prejuízos ainda não calculados.

Na manhã de domingo (27), a Ceasa chegou a registrar a entrada de dez caminhões regionais no complexo e nenhum importado, com produtos como coentro, quiabo, couve, caruru, chicória, vagem, mamão, abacaxi, laranja, ovo, cebolinha, jambu, pimenta de cheiro.

Entre alguns preços praticados no local, estão a banana nanica comercializada a R$ 45 (caixa com 18KG); a batata inglesa escovada, R$ 150 (saca com 48KG); cebola branca tipo 3 e 4 está custando R$ 90; tomate saladete está sendo vendido entre R$ 100 e R$ 120 (caixa com 20KG); tomate longa vida, vendido entre R$ 80 e R$ 90; cenoura tipo AAA, R$ 65 (caixa com 20KG); e abóbora, R$ 18 (saca com 20KG).

(Gustavo Dutra/DOL)

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