plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 30°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Gasolina ou álcool? Veja qual pesa menos no seu bolso

Com os constantes reajustes nos preços dos combustíveis, o condutor que utiliza o veículo com frequência sabe que os aumentos causam impactos na renda mensal. Mas é possível economizar com algumas pequenas dicas diárias. Por exemplo, para quem tem carro c

Com os constantes reajustes nos preços dos combustíveis, o condutor que utiliza o veículo com frequência sabe que os aumentos causam impactos na renda mensal. Mas é possível economizar com algumas pequenas dicas diárias. Por exemplo, para quem tem carro com motor flex ou bicombustível, é possível optar entre gasolina ou etanol (álcool) para abastecer o veículo e tentar pagar menos nas bombas.

Se por um lado a gasolina é o combustível que rende mais, por outro abastecer com álcool é mais saudável para o funcionamento do motor, uma vez que promove uma limpeza e, com isso, melhora o desempenho do veículo. É o que explica o engenheiro mecânico e professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da UFPA Manoel Nogueira. “O álcool é um combustível renovável, quer dizer que não polui a atmosfera na mesma proporção que os motores a gasolina poluem”, diz o especialista.

Por outro lado, o etanol é menos vantajoso no quesito economia. Manoel ressalta que apesar do consumidor comprar nos postos o combustível em litros, o que importa para o funcionamento do veículo é a quantidade de energia existente. Esse consumo energético é medido em megajoule. “Sob o aspecto de economia, não vale a pena abastecer com álcool. Só se o litro desse combustível estiver 70% do valor do litro gasolina”, afirma.

Ele explica que 1 litro de gasolina possui 40 megajoules de energia, enquanto 1 litro de álcool possui 28 megajoules de energia. “O motorista vai encher o tanque com 50 litros de gasolina. Se o produto custa hoje, em média, R$ 4,30 em Belém, ele gastaria R$ 215,00 para abastecer, mas vai rodar 400 km. Se abastecer com 50 litros de álcool, estando a R$ 4,00, gastaria R$ 200 para rodar 280 km. Ou seja, vai rodar 30% a menos do que com a gasolina”, exemplifica.

TRÂNSITO

De acordo com Manoel, as principais formas de economizar o consumo de combustível, sem dúvidas, são evitar engarrafamentos e abastecer o veículo com um combustível de qualidade. Embora dirigir corretamente e fazer manutenção periodicamente ajude, ele garante que o gasto será maior se colocar combustível “batizado” e ficar parado no trânsito da capital.

O técnico em eletrônica Antônio Moreira, 41 anos, sabe disso. Ele afirma que, para tentar gastar menos, procura dirigir corretamente e respeitar os limites de velocidade das vias. Além disso, ele evita sair de casa em horários de pico. “Não gosto de ficar parado, por isso sempre procuro outras vias, mesmo que sejam mais distantes do meu destino”, diz.

Já o técnico de copiadora Sidney Silva, 32, considera ser desvantagem abastecer com etanol. Ele também é adepto de rotas alternativas. “Já foi o tempo que valia a pena, quando era mais barato. Moro em Ananindeua. Então, para não pegar o engarrafamento, procuro sair mais cedo e, do meu trabalho, quando não consigo sair às 17h30, deixo para ir mais tarde, porque minha rota é a BR-316”, reforça.

NOS POSTOS DE BELÉM, GASOLINA CHEGA A R$ 4,29 E O DIESEL, A R$ 3,65

Uma pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que, nos principais postos da cidade, o preço do litro da gasolina varia de R$ 3,99 a R$ 4,29, com valor médio de R$ 4,146. Já o diesel pode ser encontrado entre R$ 3,44 e R$ 3,99, com preço médio de R$ 3,648.

E ontem a Petrobras autorizou o aumento dos combustíveis nas refinarias. As alterações começam a vigorar hoje, com reajuste de 0,95% no preço do óleo diesel e de 1,8% no da gasolina. É a quarta alteração nos preços dos combustíveis na refinaria autorizada pela empresa somente esta semana, e a justificativa é a disparada internacional no preço do petróleo.

Segundo o Dieese, o impacto do reajuste nas bombas depende de uma série de fatores, como os repasses das distribuidoras e as margens de comercialização dos postos de combustíveis. Mesmo assim, o aumento dos combustíveis costuma ser repassado para a economia e, consequentemente, ao bolso do consumidor.

No caso do Estado do Pará, o aumento de preços incide principalmente no custo da alimentação, que acaba aumentando de preço devido ao reajuste no custo do frete e da inflação.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias