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Esposas de policiais militares continuam sem respostas

Passados dois dias do assassinato da cabo PM Maria de Fátima Cardoso dos Santos, esposas, mães, irmãs e tias de policiais militares permaneciam ocupando a travessa WE 72, em frente ao 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), no Conjunto Cidade Nova 6, em Ana

Passados dois dias do assassinato da cabo PM Maria de Fátima Cardoso dos Santos, esposas, mães, irmãs e tias de policiais militares permaneciam ocupando a travessa WE 72, em frente ao 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), no Conjunto Cidade Nova 6, em Ananindeua, na manhã de ontem. As mulheres continuam exigindo a presença de um representante do Governo do Estado que apresente uma solução para dar mais segurança e melhores condições de trabalho aos policiais que atuam no Pará.

Caso contrário, elas afirmam que resistirão e permanecerão no local, até serem ouvidas. “Nossos familiares estão sendo caçados e mortos com requintes de crueldade. A cabo Fátima, por exemplo, foi torturada. A colocaram de joelhos para levar os tiros. Eles saem das nossas casas para defender uma sociedade que não dá valor, o governo também não. Aí vem um secretário (de Segurança Pública) dizer que está tudo bem”, critica Gislene Santos, 43, familiar de PM e membro da Associação de Esposas e Familiares de Praças do Pará (AEFPPA).

As mulheres denunciaram que, na madrugada de terça-feira (1º), elas teriam sido impedidas de usar o espaço do Batalhão. “Um tenente deu a ordem para fechar as portas do Batalhão durante a madrugada de hoje (ontem) e as mulheres que estavam aqui ficaram na escuridão porque faltou energia e sem poder entrar para usar banheiro, essas coisas. Elas ficaram sem nenhum apoio de guarnição ou viatura”, denunciou uma delas.

AMEAÇAS E NEDI CERCAN FAMÍLIAS DE PMs, QUE VIVEM PRESAS EM CASA

Segundo as mulheres, muitos policiais recebem ameaças de morte, porém nada é feito pelo Governo. “Tem muita coisa errada dentro da corporação até que chegou ao cúmulo das mortes”, desabafa Gislene Santos, familiar de policial militar.

Segundo as mulheres, embora elas tenham esvaziado os pneus de pelo menos 16 viaturas, que permanecem obstruindo a via no entorno do Batalhão, os policiais estariam trabalhando normalmente, saindo de outros batalhões da Grande Belém. “Os policiais não estão aquartelados. Eles estão pegando outras viaturas para pegar serviço em outros locais”, acusa Cleia Siqueira, 38, também parente de PM.

Colocadas na via pelas mulheres, 21 cruzes representam os PMs assassinados no Pará este ano. “Não saímos nem para ir a uma lanchonete”, disse uma esposa.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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