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Recuperar rodovias federais no Pará é prioridade, defende o senador Jader

As rodovias federais que cortam o Pará estão em péssimo estado de conservação e colocam em risco a vida de quem trafega pelas BRs em todas as regiões do território paraense. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes – CNT, no ano de 20

As rodovias federais que cortam o Pará estão em péssimo estado de conservação e colocam em risco a vida de quem trafega pelas BRs em todas as regiões do território paraense. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes – CNT, no ano de 2017. mostra que, do total de 3.175 km de rodovias federais no Estado, 61,8% estão em condições péssimas ou ruins de trafegabilidade, o que totaliza 1.962km. Além disso, a pesquisa mostrou também que elas estão entre as piores rodovias do país.

Buracos, falta de pavimentação e sinalização e placas cobertas pelo mato são alguns dos problemas encontrados por centenas de caminhoneiros que enfrentam as estradas paraenses todos os dias, principais vias de escoamento da produção agrícola do Pará e região.

A Confederação Nacional de Transportes avalia que serão necessários investimentos de R$ 1,41 bilhão para a construção, adequação e restauração dos trechos danificados nas rodovias avaliadas no Pará. Já para a manutenção dos trechos desgastados, o custo estimado é de R$ 746,59 milhões, segundo a CNT.

Atento a essa situação rotineira que se agrava a cada ano nas rodovias do Pará, principalmente após o período de chuvas, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) solicitou à assessoria técnica de seu gabinete uma análise dos valores recentemente indicados no Orçamento Geral da União 2018 para o setor rodoviário no Pará. O objetivo, segundo informou o senador, é saber o volume total de recursos que podem ser disponibilizados para amenizar a situação dasestradas paraenses.

O resultado do levantamento mostrou que o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) recebeu a indicação de R$ 564 milhões, destinados para a construção de trechos rodoviários nas BRs 230, 163, 308, 316, 153, 155 e 222, além da adequação das BRs 316, 163, 155 e manutenção das demais BRs do Pará.

Além disso, existem ainda os restos a pagar de anos anteriores que não foram liberados em virtude da não execução das obras, que somam R$ 358 milhões. Se forem acrescentados esses valores ao que está previsto para este ano pode-se chegar a um montante de R$ 922 milhões.

Jader quer fazer um esforço com a bancada paraense para liberar recursos e melhorar a situação das rodovias no Estado. (Foto: divulgação)

JADER FAZ APELO A TEMER PARA MELHORAR ESTRADAS

O senador Jader Barbalho quer fazer um esforço conjunto da bancada do Pará no sentido de conseguir a liberação tanto dos recursos indicados para o ano de 2018 quanto do montante dos restos a pagar.

Para alcançar esse objetivo, o senador encaminhou ao presidente da República, Michel Temer, ofício solicitando a priorização das obras de pavimentação, manutenção, adequação, conservação e sinalização das rodovias federais no Estado do Pará, priorizando e autorizando a liberação dos recursos previstos no Orçamento Geral da União de 2018 e o descontingenciamento dos restos a pagar de anos anteriores.

“Enquanto esses problemas não forem resolvidos, os motoristas estarão à mercê da sorte para continuar com a luta incansável para transpor os obstáculos nas rodovias paraenses”, ressaltou Jader.

Além de fazer a solicitação a Temer, o senador encaminhou ofício ao novo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro, informando ter pedido ao presidente da República o apoio necessário paraa população do Pará.

“A proposta é que, em conjunto, possamos dar um passo à frente para contribuir com o desenvolvimento do nosso Estado e, consequentemente, permitir a redução do frete no transporte rodoviário e diminuição dos preços de alimentos de uma forma geral”, explicou o senador.

ESTRADA RUIM AFETA O BOLSO DA POPULAÇÃO DO PARÁ

Jader lembrou que, com rodovias intransitáveis, os paraenses acabam tendo um acréscimo de 35,7% no valor do custo do transporte rodoviário. No restante do país, esse valor de frete não ultrapassa 27% (média nacional). A elevação se deve ao fato de que rodovias repletas de buracos, com falhas na pavimentação e sinalização, com placas cobertas pelo mato, entre outras deficiências oferecem menos segurança e exigem mais manutenção dos veículos e maior consumo de combustível.

“A cesta básica mais cara do Brasil está na nossa região, pois além do atraso existe a perda de mercadorias. O prejuízo é muito grande para todo mundo, tanto para o caminhoneiro e para o transportador quanto para a sociedade, que vai pagar a conta final”, ressalta o senador.

“Ao atingirmos esse objetivo, de conseguir a liberação de parte do recurso para fazer a recuperação e manutenção das principais rodovias de ligação do Estado, de certo daremos um grande salto para a consequente redução do frete no transporte e diminuição dos preços de alimentos de forma geral”, acredita o senador Jader Barbalho.

Jader também alerta que outro grave fator a ser levado em conta é a quantidade de acidentes registrados pela Polícia Rodoviária Federal, ocasionados pelas más condições das rodovias federais paraenses. Só em 2017, foram mais de 10 mil acidentes, com um total de 232 pessoas feridas ou mortas. (Colaborou Cláudio Dutra)

(Luiza Mello/Diário do Pará com colaboração de Cláudio Dutra)

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