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Deputado Neil vira réu em julgamento de chacina feita por PMs

A Justiça do Pará adiou para agosto deste ano o júri popular de 17 policiais acusados de envolvimento em uma chacina ocorria em Belém no ano de 1994. O julgamento estava previsto para a segunda-feira (9), mas precisou ser adiado para a inclusão do deputad

A Justiça do Pará adiou para agosto deste ano o júri popular de 17 policiais acusados de envolvimento em uma chacina ocorria em Belém no ano de 1994. O julgamento estava previsto para a segunda-feira (9), mas precisou ser adiado para a inclusão do deputado estadual Neil Duarte de Souza como réu no processo.

De acordo com o juiz Cláudio Henrique Lopes Rendeiro, o processo estava pronto para ser julgado, após ser desmembrado ainda na fase de pronúncia, quando o Juízo da 3ª Vara Criminal de Icoaraci remeteu os autos relativos somente ao réu Neil Duarte para o segundo grau do Judiciário, em razão de foro privilegiado pelo exercício do cargo de deputado estadual. No entanto, os julgadores da 2ª Turma de Direito Penal consideraram que o fato de o réu ser deputado estadual não lhe confere foro privilegiado nos casos de crimes dolosos contra a vida, fanzendo com que ele voltasse a ser réu no júri sobre as mortes.

O crime ocorreu por volta das 22h do dia 13 de dezembro de 1994, quando uma equipe de policiais recebeu a ordem de localizar e prender os assassinos do cabo PM Waldemar Paes Nunes, vítima de latrocínio momentos antes, no bairro do Tapanã. A informação da PM era a de que os assassinos do cabo teriam roubado também a arma do policial.

Testemunhas presenciais informaram que foram quatro jovens apreendidos. Dois deles algemados e executados antes mesmo de entrarem na viatura. Os outros dois teriam escapado correndo para a área da mata, próxima, mas, após perseguição teriam também sido executados.

Foram denunciados pelo Ministério Público pelas supostas práticas de homicídio e formação de milícia os policiais Marcelo Ronaldo Botelho de Souza, 2º tenente; Neil Duarte de Souza, à época 2º tenente; João Rodrigues Batista, 3º sargento; Sebastião Ferreira de Souza, 3º sargento; Alberto da Costa Monteiro, cabo; Jorcean Thompson Vasconcelos de Oliveira, cabo; Antônio Raimundo Maciel Santiago , cabo; os soldados Jorgelito Rebelo de Souza, Reginaldo Silva de Souza, Jorge Nonato Ataíde Pina, Jose Levi da Costa Monteiro; Waldinei Oliveira do Nascimento, Mário Sérgio Maciel, Teles, Waldecy Evangelista de Barros, Silvio Carlos Saldanha dos Santos; Francisco de Lima Cordeiro , Mauro Luiz Noronha Trindade, Miguel Antônio Quaresma de Lemos, José Carlos do Nascimento Conceição e José Carlos Sales da Silva.

(Com informações do TJPA)

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