A refinaria de alumina Hydro Alunorte não aceitou as condições do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto pela força-tarefa do Ministério Público para a tomada de ações emergenciais contra impactos do vazamento de rejeitos de minério da empresa em fevereiro em Barcarena, no Pará, e prevenção a novos acidentes.
A recusa ocorreu nesta quarta-feira (4), quando venceu o prazo para a Hydro se manifestar sobre a proposta de TAC feita no último dia 23 pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e Ministério Público Federal (MPF).
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Em resposta à recusa da Hydro, a força-tarefa do Ministério Público comunicou a empresa que vai tomar todas as providências que considerar cabíveis. O informe foi assinado pelos promotores de Justiça Eliane Cristina Pinto Moreira, Daniel Menezes Barros e Laércio Guilhermino de Abreu, e pelos procuradores da República Ubiratan Cazetta, Felipe de Moura Palha e Silva e Ricardo Augusto Negrini.
A proposta da força-tarefa previa medidas para o atendimento emergencial às comunidades e para garantia da segurança das barragens, do processo produtivo, e da qualidade dos planos de ações emergenciais da empresa.
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Impactos maiores
Tendo em vista os dados divulgados no último dia 28 no segundo relatório técnico do Instituto Evandro Chagas (IEC) sobre riscos provocados pelo vazamento, nesta quinta-feira (5) a força-tarefa do Ministério Público encaminhou à Hydro ofício em que estendeu as recomendações feitas em fevereiro à empresa.
Agora as recomendações também abrangem as comunidades de Barcarena e Abaetetuba localizadas às margens dos igarapés Dendê e Curuperê, e rios Pará, Arapiranga, Guajará do Beja, Arienga e Tauá.
(Com informações do MPPA)
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