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Atendimento precário em hospitais prejudica população de Igarapé-Miri

O marceneiro Adenilson Naum de Sousa, 37, sofreu um acidente de trabalho na manhã do último sábado (17). Um dos seus equipamentos que faz polimento na madeira atingiu sua mão direita. Com muita dor e quase sem movimentar os dedos, ele procurou o Hospital

O marceneiro Adenilson Naum de Sousa, 37, sofreu um acidente de trabalho na manhã do último sábado (17). Um dos seus equipamentos que faz polimento na madeira atingiu sua mão direita. Com muita dor e quase sem movimentar os dedos, ele procurou o Hospital Maternidade Sant’Ana, no bairro Cidade Nova, em Igarapé-Miri, região no Baixo-Tocantins, mas voltou para casa sem resolver o problema. “Não tinha aparelho de raio-x nem medicamentos. Eles apenas mobilizaram a minha mão”, conta.

Ontem, ele voltou ao hospital, mas não recebeu atendimento. “Ainda não tem o material para fazer o exame. Vou ter de procurar um particular”, lamenta. A situação de Adenilson reflete a precariedade da saúde pública no município, que há seis anos vive uma crise política. Para se ter uma ideia, neste período, oito prefeitos já passaram pela cidade.

Ontem, quem procurou outras unidades de saúde do município encontrou portas fechadas. O dia foi de protesto, já que cerca de 150 agentes de saúde cruzaram os braços para cobrar salários atrasados e data fixa de pagamento. Em caminhada, eles seguiram pela com faixas e cartazes. O ponto alto do protesto foi em frente à Prefeitura. O prefeito Antoniel Miranda (PEN) alega que o município não tem recursos e que os salários serão ajustados.

O hospital, o único de atendimento de urgência e emergência da rede municipal, está em estado precário. Paredes descascadas, piso com lajotas soltas, infiltrações e goteiras. Os ventiladores estão quebrados e as macas enferrujadas. Médicos e enfermeiros que esbarram na dificuldade por falta de equipamentos ou material de trabalho.

A lavradora Dulcineia dos Santos, 29, procurou ajuda quando seu filho Kaue, de sete meses, já estava com diarreia há quase uma semana. Ele esperou uma hora para ser atendido. “O médico atendeu, ele foi medicado, mas ficar aqui é muito difícil”, comenta a mãe, que aguardava a liberação da criança em uma cadeira plástica, na recepção do local. “Pediram para ele ficar em observação, mas na enfermaria é muito quente”.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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