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Pedestres se arriscam todo dia para atravessar a Augusto Montenegro

Os pedestres encontram dificuldades para atravessar a avenida Augusto Montenegro, perto da Faculdade de Estudos Avançados do Pará (Feapa), em Belém. Próximo desse trecho, foi inaugurado um viaduto no último sábado (17), mas a ausência de sinalização com s

Os pedestres encontram dificuldades para atravessar a avenida Augusto Montenegro, perto da Faculdade de Estudos Avançados do Pará (Feapa), em Belém. Próximo desse trecho, foi inaugurado um viaduto no último sábado (17), mas a ausência de sinalização com semáforos e faixas de pedestres coloca em risco a população local que cruza a via diariamente.

A aposentada Walda Castro, 64, que mora próximo à Augusto Montenegro, costuma fazer esse caminho todos os dias. Sem sinalização adequada, ela se sente extremamente prejudicada. “Tive de ir até uma pessoa do apoio do trânsito para pedir a ela que me acompanhasse porque não tive coragem de atravessar sozinha”, conta a idosa.

A pista expressa do BRT que passa pelo meio da avenida não tem uma área para o pedestre aguardar e fazer a travessia até a outra faixa da pista. Com isso, as pessoas são obrigadas a ficar paradas dentro da via expressa, correndo risco de atropelamento.

No local, é possível perceber que a faixa de pedestres foi pintada de preto, como se tivesse sido substituída, mas não foi encontrada outra faixa nesse perímetro. Segundo a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), uma nova faixa de pedestres foi implantada a 200 metros desse local. Porém, este trecho é bastante movimentado por causa do fluxo de pessoas que frequentam a faculdade e também devido ao movimento do shopping center que fica perto dali e também onde são encontradas as mesmas dificuldades de travessia.

Acompanhada da mãe, a professora Tais Amaral, 28, acredita que não pensaram no pedestre na execução do projeto. “Tivemos bastante dificuldade de atravessar. Liberaram a obra sem ao menos separar um espaço para as pessoas atravessarem ou sem colocar os semáforos. A gente fica no meio do BRT, correndo risco de ser atropelada”, reclama.

É preciso ter paciência para chegar ao outro lado da pista. “A gente se sente totalmente esquecido. É como se tivessem feito a obra sem pensar nas pessoas que também fazem parte do trânsito, que usam essa rua todo dia”, critica a estudante Rosane da Silva, 21.

Os moradores ainda reclamam da falta de ciclovias na área, fazendo as bicicletas disputarem espaço com os pedestres nas calçadas.

O QUE DIZ A SEMOB

A Semob diz que a faixa de travessia em frente à Feapa foi retirada porque a sinalização estava muito próxima das rampas de entrada e saída do elevado.

Outra faixa foi implantada 200 metros adiante, em frente ao colégio Paulista, que ainda receberá um aparelho semafórico. Uma nova faixa também será pintada em frente a um supermercado.

Com relação as paradas de ônibus em frente e do lado oposto da Feapa, a Semob informa que haverá um remanejamento para a frente e do lado oposto de uma agência da Caixa.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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