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Dezenas de animais são deixados em praça de Belém diariamente

Entra ano, sai ano, e a praça Dalcídio Jurandir, localizada na esquina da rua São Miguel com a travessa 9 de Janeiro, continua causando problemas para a população do bairro da Cremação, em Belém. Além da sujeira, depredação e insegurança, um novo problema

Entra ano, sai ano, e a praça Dalcídio Jurandir, localizada na esquina da rua São Miguel com a travessa 9 de Janeiro, continua causando problemas para a população do bairro da Cremação, em Belém. Além da sujeira, depredação e insegurança, um novo problema faz parte do cotidiano dos moradores. Cerca de 26 animais são abandonados diariamente no perímetro, entre filhotes e adultos, na maioria das vezes debilitados e doentes.

A dona de casa Olívia de Oliveira, moradora do Guamá, é uma das voluntárias que se esforçam para salvar a vida dos bichos que são deixados desamparados na praça, muitas vezes famintos, violentados ou atropelados. “Há cinco anos eu ajudo. Passei aqui uma vez por acaso e vi uma senhora carregando um carrinho de água para dar a vários animais no fundo da praça”, conta. “Então, resolvi ajudar. Vim uma vez, depois outra e acabei ficando.”
Hoje doente, a senhora, que é moradora das redondezas, não pode mais ajudar e Olívia fica por conta própria. “Venho de manhã, das 9h às 11h. Alimento, cuido deles, dou medicação e volto para casa. Faço as minhas coisas e, no fim da tarde, por volta das 17h, venho aqui de novo”, narra.

Quando a reportagem do DIÁRIO encontrou com ela essa semana, no momento em que distribuía ração, havia cerca de 80 gatos sob seus cuidados, alguns com as patas ou os rabos machucados, outros já amanhecidos mortos. “Falta conscientização. A gente briga quando vê alguém abandonando, mas, quando eles não respondem que um a mais um a menos não faz diferença, eles esperam a gente sair para jogar”, critica a moradora.

Olívia conta que uma ação de castração feita na região não foi muito efetiva por causa da burocracia. “Várias pessoas não conseguiram castrar porque só podia um animal por casa e só com documentação de residência. Muita gente que mora de aluguel foi barrada. Isso não ajuda”, lamenta.

O comerciante Jair Oliveira, 52, que há 15 anos tem um ponto de vendas na calçada da praça, garante que a falta de fiscalização e repressão estimulam o abandono dos bichos na área. “Não tem segurança. Não tem policial e, quando tem, eles não fazem nada”, dispara.

O QUE DIZ O ZOONOSES

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) afirma que o Centro de Controle de Zoonoses já recolheu mais de 100 animais na área da Praça Dalcídio Jurandir nos últimos quatro meses. Aqueles com boas condições de saúde foram disponibilizadospara adoção.

A secretaria garante que o centro passou um mês orientando a população sobre posse responsável e castração, a qual foi realizada,em fevereiro, em quase 300 animais.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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