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Helder viabiliza R$ 2,1 milhões para criação de peixes no Pará

Elaborado pelo Governo Federal, o censo aquícola de 2008 apontou que, no Pará, existiam 828 empreendimentos comerciais em 113 dos 144 municípios do Estado. Do total, 805 voltados à criação de peixes em água doce, tornando a piscicultura continental a prin

Elaborado pelo Governo Federal, o censo aquícola de 2008 apontou que, no Pará, existiam 828 empreendimentos comerciais em 113 dos 144 municípios do Estado. Do total, 805 voltados à criação de peixes em água doce, tornando a piscicultura continental a principal atividade aquícola na região. Com o objetivo de profissionalizar e modernizar essa atividade, o Ministério da Integração Nacional destinou um investimento de R$ 2,1 milhões para estruturar a piscicultura familiar no Pará, por meio da execução do Projeto de Revitalização da Piscicultura no Estado do Pará, desenvolvido pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

O projeto que já iniciou deve beneficiar mais de 800 famílias de 16 municípios paraenses que atuam na piscicultura familiar. Porém, haverá a inclusão do município de Tucuruí, que será beneficiado com o desenvolvimento da piscicultura no Lago, diferente das demais cidades que praticam a piscicultura familiar.

O investimento de R$ 2,1 milhões contempla a realização de cursos de capacitação aos produtores, recuperação ou adaptação de viveiros, implantação de tanques-rede e fornecimento de insumos aos pescadores.

Helder Barbalho destaca que o Pará já é o maior produtor de pescado de captura, porém ainda está muito aquém da capacidade de produção. “Isso significa geração de emprego, oferta de pescado a um preço mais barato para o consumo. Também estaremos colocando no Lago de Tucuruí cerca de mil tanques-rede para a atividade de cultivo de pescado no lago”, afirma, explicando que a ação está prevista para o próximo dia 10 de março, aproveitando a lamina d’água do reservatório de Tucuruí. “É uma oportunidade extraordinária para melhorar os números e ampliar a produção de pescado no nosso Estado”.

O projeto foi apresentado ontem de manhã, em um café que reuniu representantes do poder público e da iniciativa privada, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o reitor da Ufra, professor dr. Marcel Botelho, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier e o superintendente regional do Banco da Amazônia, Luiz Lourenço, na sede da Faepa, em Belém. “A Ufra já é beneficiária de outro projeto do Ministério, onde são feitos cursos, treinamentos, capacitações e assistências técnicas para que o pequeno produtor deixe de usar a piscicultura como válvula de escape e passe a produzir com técnica”, frisa Marcel Botelho.

OS MUNICÍPIOS

Estão inseridas no Projeto de Revitalização as cidades de Altamira, Breves, Cachoeira do Arari, Cametá, Conceição do Araguaia, Curralinho, Igarapé-Açu, Igarapé-Miri, Itaituba, Muaná, Oeiras do Pará, Paragominas, Primavera, Ponta de Pedras, Sebastião da Boa Vista, Santarém e, posteriormente, Tucuruí. Dessas, apenas cinco possuem IDHM dentro da média, enquanto nas demais o índice é considerado baixo.

NÚMEROS

32 - É a quantidade de tanques-redes que estão previstos para serem instalados pelo projeto. Cada um terá 10,2 m³, cabendo dois tanques por família.
360 peixes - É a capacidade de armazenamento que cada um dos tanques-redes vai ter. A produção estimada é de 7,8 mil quilos.
1.300 quilos - É a produção de peixes tambaqui e curimatã que cada família deve produzir em um período de 12 meses.

Helder destacou o potencial do Estado para produzir pescado (Foto: Wagner Almeida)

Projeto beneficiará cidades e produtores

Há cerca de três anos, o produtor familiar Antônio Ferreira, 47, cria peixes em um pequeno tanque com capacidade para cerca de 300 tambaquis, em sua residência, no município de Primavera, para o próprio consumo. “Por enquanto, tenho um tanque pequeno. Esse incentivo é importante, os kits que vão verificar a qualidade da água, para não ter acidez, o ph da água. Sem isso, o peixe morre, falta oxigênio e impede o crescimento. Agradeço muito ao Governo Federal porque isso é muito bom para nós, é mais uma renda”.

Prefeito de Cachoeira do Arari, Jaime Barbosa (PMDB) disse que o projeto é de extrema importância para o município, situado no arquipélago do Marajó, uma vez que o potencial pesqueiro existe e a pesca artesanal é a principal atividade do município. Porém, a cidade ainda enfrenta muitas dificuldades nos momentos de entressafra. “O projeto vem para fomentar a pesca, expandir os espaços não utilizados pelos piscicultores. Em dois ou três anos, eles já irão poder apresentar bons resultados. A própria prefeitura deve investir em mais tanques”, reforça.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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