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Idosa vive drama na busca por atendimento no Hospital Gaspar Vianna

A busca por atendimento médico à uma idosa no hospital Gaspar Vianna, em Belém, está virando um drama a uma família da paciente. Os parentes relatam o descaso dos servidores, erro médico em um procedimento, atendimento deficiente e até a instalação de um

A busca por atendimento médico à uma idosa no hospital Gaspar Vianna, em Belém, está virando um drama a uma família da paciente. Os parentes relatam o descaso dos servidores, erro médico em um procedimento, atendimento deficiente e até a instalação de um marca-passo com bateria sem carga.

O caso começou no dia 8 deste mês, após Laura Raphaela Tancredi, de 84, passar por uma cirugia no hospital para colocar um marca-passo. "Ela recebeu alta, mas quando chegou em casa, teve desmaios. Levamos ela no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna novamente, mas o médico afirmou que ela tinha que ser encaminhada para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), para não lotar os corredores do hospital", afirmou Gabriel Tancredi, neto da paciente. "Ela retornou para casa, e teve outro desmaio sério, mas conseguimos ressucitar ela. Voltamos ao hospital. Outra equipe médica a atendeu, e identificou um pneumotórax (problema pulmonar devivo a entrada de ar na pleura), ocorrido durante a cirugia".

A idosa voltou a ser internada, para tratar do problema, até que a família foi informada sobre a necessidade de outra cirurgia. "Recebi uma ligação do hospital no dia 13 dizendo que teriam que fazer nova cirurgia cardíaca, porque a bateria do marca-passo havia acabado", continua Gabriel. "Tanto o médico quanto o manual do equipamento dizem que a vida útil da bateria é de cerca de 10 anos, então como a bateria durou menos de sete dias? Como colocam um marca-passo sem bateria em uma idosa?".

A família da paciente registrou o caso na Polícia Civil. (Foto: divulgação)

Após a notícia sobre a necessidade do procedimento, a família de Laura entrou em nova luta. "Ligamos para o médico pessoal dela, para avisar do procedimento, e ele autorizou a cirurgia. Mas ao falar com o Gaspar Vianna, o médico disse que demoramos para conseguir a liberação e que não fariam a cirurgia no dia. Foi remarcada para ontem, 12h. Ficamos no hospital até às 17h, e nada de procedimento", continuou Gabriel.

Os familiares registrarm um boletim de ocorrência sobre o caso na Polícia Civil, e procuraram a Justiça Federal e a Promotoria do Idoso no Ministério Público. "Após registrarmos o caso na polícia, eles remarcaram a cirurgia para as 12h dessa sexta-feira (16)", concluiu Gabriel. "Mas mesmo assim, não dão segurança de que irá ocorrer. É uma situação absurda, ela precisa do procedimento. Uma idosa de 84 anos não pode ser usada como cobaia para dar aula a uma turma de residentes, precisa de atendimento urgente".

OUTRO LADO

O DOL entrou em contato com o hospital Gaspar Vianna, que emitiu uma nota informando que Laura "foi submetida à implantação de marca-passo neste hospital, cirurgia que se revelou de execução difícil, por conta da fisiologia da paciente, portadora de escoliose, em grau severo", passando por exames que atestaram seu bem estar antes de ser liberada, e que "após o retorno da paciente, já com o diagnóstico de pneumatórax (provocado, quase certo, pelo problema de escoliose), foi marcada nova cirurgia, para o dia15, quando seria feita a recolocação do marca-passo, e não a troca de bateria".

O hospital ainda afirma que "pouco antes do início do procedimento, o filho da paciente ligou para o hospital desautorizando a cirurgia" e que a outra filha de Laura, ao saber da suspensão, solicitou o procedimento, mas que "o pedido não foi acatado visto que o cardiologista já havia deixado o hospital, logo após ter sido informado da não autorização feita pelo filho da paciente".

O Gaspar Vianna ainda afirma que a parentes registraram um Boletim de Ocorrência sobre o caso "mesmo já tendo a família recebido aviso de que o procedimento havia sido transferido para o dia 16" e que "nesse momento, a paciente se encontra na emergência cardiológica, com o quadro estável, aguardando a cirurgia que havia sido suspensa, e que deve acontecer entre 12 e 13 horas de hoje".

(DOL)

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