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População encara alagamentos como retrato do abandono de Belém

Após a suspensão do pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a Prefeitura de Belém disse que isso se refletirá nas ações voltadas para a melhoria e a manutenção da cidade. Mas, para muita gente, esses investimentos parece que já não eram

Após a suspensão do pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a Prefeitura de Belém disse que isso se refletirá nas ações voltadas para a melhoria e a manutenção da cidade. Mas, para muita gente, esses investimentos parece que já não eram aplicados.

É o caso do aposentado Hamilton Guedes, 71 anos, que mora no bairro da Pedreira, em Belém, onde se abriu um grade buraco. “Está fazendo 15 dias que o pessoal da escolinha consertou um buraco que tinha bem perto da escola, usando dinheiro de coleta dos funcionários”, conta, referindo-se à travessa Lomas Valentinas, entre a avenida Pedro Miranda e a rua Antônio Everdosa. “Eu quero andar pela minha cidade e me orgulhar de ver o que tem, mas o que vejo só me faz ficar mais triste e desacreditado do poder público”, lamenta o técnico em Eletrônica Raimundo Lima, 67, morador do bairro do Guamá.

Buraco em rua de Belém. (Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará

Na travessa Mariz e Barros, ainda na Pedreira, tem outro buraco no meio da rua, prejudicando a circulação de pedestres e veículos. O asfalto cedeu na área e, com a grande movimentação, o buraco está ficando cada vez maior, segundo o autônomo Cleber dos Santos, 37. “Está um perigo passar por aqui, com o asfalto arriando desse jeito”, avalia. “É triste viver numa situação em que tudo aumenta e você não pode fazer nada”, reclama a dona de casa Solange Barros, 54.

ABANDONO

Em diversas áreas de Belém, dá para presenciar um cenário de abandono. No bairro do Canudos, a situação envolve alagamentos, buracos, lixo e canais transbordando. Na opinião da atendente Clarissa Santos, 41, a arrecadação feita pelo poder público municipal daria para arcar com as despesas, proporcionando melhorias em Belém. “Não vemos o retorno nos nossos bairros desse dinheiro que é cobrado”, opina.

Sujeira no canal da Mundurucus. (Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)

Tem quase um ano, segundo lembra o comerciante Jorge Mandu, 53, que o Canal da Mundurucus foi drenado. “É um absurdo que a gente pague tanto sem que o poder público faça serviços efetivos e em tempo adequado”, reclama o comerciante.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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