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Postura de Jatene na Alepa é criticada pela oposição

Os deputados de oposição na Assembleia Legislativa (Alepa) aproveitaram a sessão sem pautas importantes ontem para se manifestar em relação ao desastroso discurso do governador Simão Jatene (PSDB) feito durante a abertura da legislatura, na terça-feira (6

Os deputados de oposição na Assembleia Legislativa (Alepa) aproveitaram a sessão sem pautas importantes ontem para se manifestar em relação ao desastroso discurso do governador Simão Jatene (PSDB) feito durante a abertura da legislatura, na terça-feira (6). Fizeram questão também de criticar a atitude do presidente da Alepa, Márcio Miranda (DEM), de desligar o microfone do deputado Tércio Nogueira (Pros) durante sua fala questionando o chefe do Executivo sobre o reajuste salarial da Polícia Militar (PM) e defasagem do armamento utilizado pela corporação.

Eraldo Pimenta, do MDB, chamou Tércio de “Pequeno Davi”, fazendo uma analogia ao enfrentamento descrito na Bíblia com o “gigante” Golias. “E ele (Jatene), que não quer melhorar nem ouvir ninguém, ficou pequeno diante do Tércio expondo toda a realidade sofrida pelos policiais durante este Governo”, discursou.

Líder da bancada do mesmo partido, Iran Lima afirmou que o governador parece estar desconectado do mundo real. “Comparar a violência entre Altamira e Cametá chega a ser absurdo. Um município recebeu um grande projeto; o outro, não. Precisa ser especialista em Segurança Pública para entender isso?”, questionou. “E ainda fala que tem motivos para comemorar”, disse, da tribuna. Por sua vez, Tércio relatou que ainda na terça-feira Jatene, quando saiu pelos fundos da Alepa para evitar a imprensa, acabou se reunindo com Miranda e representantes sindicais ligadas às polícias para discutir a situação da categoria.

REUNIÃO

O deputado optou por não participar por acreditar que não havia o que discutir depois que o governador disse, durante seu discurso, que não deu reajuste ao funcionalismo para não correr o risco de não poder pagar. “Existe uma ânsia até abril, que é quando temos nossa data-base, mas ele foi categórico ao afirmar que se aumentar, não paga. Converteu o aumento salário real em auxílio alimentação, mas é uma forma de economia na verdade. Ele faz de caso pensado. Os inativos, por exemplo, não recebem”, declarou. “Não se pode brincar com a esperança da tropa. Sabemos que tem caixa para pagar. É, mais uma vez, gestão. Se ele mesmo disse que mexeu muito pouco na capacidade de endividamento do Estado, por que não o fez para isso? Ele não tem ousadia e não gosta de ser confrontado. Ele perdeu as estribeiras ontem (terça) e não tinha o que responder”, afirmou.

PROTESTO E VAIAS

Protestos relacionados ao Pará marcaram a abertura do expediente na Alepa. Jatene levou vaias ao comemorar o aumento dos investimentos na área. Nas galerias, representantes de entidades que defendem policiais protestavam contra o sucateamento na segurança

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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