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Jatene lança seus secretários para as eleições de 2018

Para as eleições de outubro deste ano, o primeiro escalão do Governo do Estado movimenta suas peças e prepara as possíveis candidaturas para o pleito com o decisivo apoio da máquina pública. Programas assistenciais e convênios milionários com prefeituras

Para as eleições de outubro deste ano, o primeiro escalão do Governo do Estado movimenta suas peças e prepara as possíveis candidaturas para o pleito com o decisivo apoio da máquina pública. Programas assistenciais e convênios milionários com prefeituras devem dar o tom oficial necessário na busca dos votos que garantam a eleição. O DIÁRIO fez algumas sondagens e traçou um raio-x prévio desse cenário.

Pela Lei Eleitoral dirigentes de autarquia, empresas públicas, dirigentes de órgãos estaduais, servidores públicos efetivos/comissionados, que ocupam cargo relativo a arrecadação/fiscalização de impostos, taxas e contribuições e secretários de Estado precisam se desincompatibilizar dos seus cargos até seis meses antes do pleito, prazo que encerra no próximo dia 7 de abril.

Quase nenhum dos pretensos candidatos anunciou a candidatura e, quando procurados pelo jornal, desconversaram, alegando que ainda é cedo para qualquer definição. Outros disseram que ainda faltava acertar detalhes com partidos. Alguns simplesmente negaram a participação na disputa.

Izabela Jatene (Foto: Antônio Silva/Agência Pará)

Mas o DIÁRIO conseguiu apurar que boa parte dos dirigentes de órgãos públicos estaduais que sairá candidato disputará uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado (Alepa).

A FILHA DO GOVERNADOR

Uma das candidaturas deste ano é de Izabela Jatene, filha do governador Simão Jatene e titular da turbinada Secretaria Extraordinária de Estado de Municípios Sustentáveis, que começou esse ano com uma rubrica de quase R$ 1 bilhão de empréstimos, graças à benevolência da base que dá sustentação ao governo do seu pai na Alepa.

Tanto Izabela quanto seu marido, Ricardo Souza, são candidatos ao parlamento. Falta definir quem disputará a Câmara Federal e o legislativo estadual. Outro que procura se viabilizar para a disputa de deputado federal é o secretário de Estado da Fazenda Nilo Noronha, aliado de primeira hora de Izabela.

Nilo Noronha (Foto: Márcio Ferreira/Agência Pará)

Para quem não se lembra, Nilo e a filha do governador protagonizaram um dos maiores escândalos de tráfico de influências dos últimos anos no Pará. Numa gravação interceptada pela Polícia Civil, que investigava um sequestro no interior do Estado, do qual participou o gerente da fazenda de Nilo Noronha, Izabela pede que Noronha repassasse a ela a lista das 300 maiores empresas do Estado para “começar a buscar esse dinheirinho deles”.

A gravação ocorreu em 2011 pouco depois de Jatene iniciar seu segundo mandato, mas só apareceu em 2014. A filha do governador sofreu apenas o desgaste político, já que nenhuma medida administrativa ou judicial foi tomada em relação ao caso.

SESPA

Também é certo que a secretária adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Heloísa Guimarães, médica particular do governador e do grupo político de Izabela, disputará uma vaga no parlamento estadual. A seu favor Heloísa tem a estrutura da secretaria montada pelo interior e os programas assistenciais.

Alice Viana (Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

Alice Viana, titular da Secretaria de Estado de Administração (Sead) e da linha de frente dos governos tucanos é outra que almeja uma cadeira na Assembleia Legislativa. Contra sua administração pesa a revolta dos servidores públicos, já que sua gestão não conseguiu conter a onda de greves e paralisações e muito menos realizar concursos necessários que o Estado necessita.

SECRETÁRIA DA SEEL CONTA COM O APOIO DE WLADIMIR COSTA

Renilce Nicodemos, que comanda a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) também pretende ser candidata, apadrinhada pelo deputado federal Wladimir Costa, o Wlad (SD). Renilce terá de arcar com a pesada biografia de seu aliado, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de caixa dois, falsificação de documentos e de não declarar mais de R$ 400 mil de recursos de campanha, acusações que levaram à cassação do seu mandato pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA).

Renilce Nicodemus (Foto: Carlos Sodré/Agência Pará)

Wlad recorreu e o caso está em análise no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O MPF também acusou Wlad de, em 2010, comprar votos de eleitores oferecendo cursos de informática. O esquema teria a ajuda do irmão, Wlaudecir da Costa Rabelo. Wlad está sendo julgado ao lado do seu irmão em outro processo.

Desde 2010, ambos são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente fazerem parte de um esquema no qual ficavam com os salários pagos pela Câmara a funcionários fantasmas. O parlamentar também é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos por meio de um convênio fechado entre uma ONG sua e a Seel, comandada hoje pela sua correligionária.

(Luiz Flavio/Diário do Pará)

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