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PMB não fiscaliza obra da Impax e muro de arrimo desaba de novo em Mosqueiro

Uma obra contratada pela Prefeitura de Belém para conter a erosão causada pela maré no distrito de Mosqueiro se tornou um exemplo do descaso com que a gestão municipal tem tratado a ilha. Um muro de arrimo construído na praia do Marahu justamente para det

Uma obra contratada pela Prefeitura de Belém para conter a erosão causada pela maré no distrito de Mosqueiro se tornou um exemplo do descaso com que a gestão municipal tem tratado a ilha. Um muro de arrimo construído na praia do Marahu justamente para deter a ação das águas desabou parcialmente em novembro passado.

Reconstruída, a estrutura já apresenta novas falhas, com risco de tombar novamente, denuncia a população local.

A construção faz parte de um projeto de recuperação, contenção e urbanização da orla de Mosqueiro, que utilizou recursos federais, liberados pelo Ministério da Integração Nacional. A obra foi licitada pela Prefeitura de Belém e vencida pela construtora Impax, que apesar das diversas irregularidades apresentadas na obra não semanifestou nem deu um posicionamento técnico sobre o que vem acontecendo na estrutura do muro de arrimo.

Entenda a responsabilidade de cada órgão sobre a obra:

Recurso

Ainda em setembro do ano passado, o ministro da Integração, Helder Barbalho, assinou a liberação do recurso total da obra, orçada em R$ 23 milhões, sendo R$ 7 milhões liberados, o equivalente a 30% do custo total, destinados a primeira etapa do projeto, justamente a construção do muro de arrimo no Marahu.

Os trabalhos foram iniciados no fim de setembro, com a construção do muro de 650 metros, contornando a orla da praia. A estrutura tinha cerca de três metros, sendo a maior parte no subsolo, além de 200 estacas a uma profundidade de dez metros, para a fundação. A previsão de conclusão divulgada pela prefeitura era de três meses. Entretanto, em novembro do mesmo ano, a estrutura já havia tombado em grande parte de sua extensão, não resistindo à força das águas. Na oportunidade, nem a Prefeitura nem a Impax, explicaram o que aconteceu.

Na época, uma equipe da construtora e da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) foi ao local avaliar os danos e organizar a reestruturação da obra. Entrentanto, já na primeira semana de janeiro, a estrutura voltou a apresentar rachaduras, com partes parcialmente tombadas, sob risco de nova queda total. Desde então a Prefeitura de Belém e a Impax não se pronunciaram sobre o assunto.

Para o calculista especialista em construção civil Marcelo Araujo Germinks, a repetição do problema em tão curto espaço de tempo mostra falha não só na execução, mas como na área de planejamento e cálculo do impacto das marés no murro de arrimo. “A Prefeitura de Belém, na hora da licitação, deveria ter levado em conta uma melhor capacidade técnica da empresa que iria executar a obra em Mosqueiro. Pelo visto não o fez”.

O DOL entrou em contato com a prefeitura de Belém, responsável pela execução e fiscalização da obra, e também com a construtura Impax. A construtora se manifestou, através de nota, e esclareceu que a obra será concluída sem prejuízos aos cofres públicos.

Já a prefeitura de Belém não deu qualquer declaração sobre a situação.

(DOL)

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