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Preço de material escolar varia até R$ 50

Para quem tem crianças em idade escolar, o mês de janeiro costuma ser marcado pela busca pelo material escolar que será utilizado ao longo do ano letivo. Com uma lista extensa em mãos, o que resta a muitos pais é pesquisar o melhor preço. As variações nos

Para quem tem crianças em idade escolar, o mês de janeiro costuma ser marcado pela busca pelo material escolar que será utilizado ao longo do ano letivo. Com uma lista extensa em mãos, o que resta a muitos pais é pesquisar o melhor preço. As variações nos valores cobrados são observadas não apenas de uma loja para outra, mas até mesmo entre marcas de um mesmo produto. Mas uma boa pesquisada vale a pena e suaviza a dor no bolso. O DIÁRIO fez um levantamento em três lojas especializadas, elegendo dez itens básicos, e ao final houve uma diferença de R$ 50,15 entre a papelaria mais cara e a mais barata, levando em consideração, em todas, os produtos mais em conta.

Em uma papelaria localizada na travessa Padre Eutíquio, no Centro Comercial de Belém, dependendo do caderno escolhido era possível economizar R$ 24,90. Um caderno de dez matérias que tinha na capa mensagens bíblicas custava R$ 13,30. Porém, um caderno também de dez matérias que tinha na capa o desenho da Minnie – personagem da Disney - custava R$ 38,20. Na mesma rua, também é possível encontrar três preços diferentes para a resma de 500 folhas de papel A4. Ontem, o item foi encontrado pelo valor de R$ 18,70, R$ 19,90 e até por R$ 21,80, dependendo da loja.

Sem muito tempo para pesquisar que loja está com o menor custo, a assistente social Kelly Mendes, 44, sempre se dirige para uma papelaria já conhecida por oferecer preços mais em conta. A estratégia para economizar fica mesmo com a comparação entre as marcas. “Os que têm desenhos de personagens são sempre mais caros, então eu procuro comprar apenas um caderno do personagem que eles gostam e os demais eu compro dos comuns mesmo”, disse.

Ela precisa comprar material para quatro filhos. As meninas de 19 e 15 anos já não demandam tantos itens. O maior volume de compras fica mesmo para os filhos mais novos, de seis e sete anos. Entre caderno, borracha, apontador, mochila, a assistente social destaca que os livros didáticos são os que costumam ‘pesar’ mais na conta.

"Os (cadernos) que têm desenhos de personagens são sempre mais caros, então eu procuro comprar apenas um caderno do personagem que eles gostam”, Kelly Mendes, 44 anos, assistente social

FILHOS PRESENTES

Com o carrinho já cheio de produtos, a dona de casa Patrícia Araújo, 29, já pensava no valor final da conta. Este ano, pela primeira vez, ela decidiu ir às compras na companhia dos filhos Stéphane, 10, Lucas, de 7, e Sophia, 3. “Quando eles estão, a gente acaba gastando muito mais porque eles ficam atraídos pelos personagens e o carrinho vai ficando cheio”, sorriu. “Ano que vem vou voltar a vir sozinha”, adiantou.

Diante da proximidade da volta às aulas, as lojas que trabalham com a venda de material escolar estavam lotadas ontem de manhã. Acompanhados dos filhos ou não, muitos pais se desdobravam para conseguir cumprir todos os itens das tradicionais listinhas.

Vendedor em uma das lojas da Padre Eutíquio, Irair Silva destaca que o fluxo de consumidores começou a aumentar ainda no início do mês de dezembro do ano passado. Porém, a expectativa é de que cada vez mais pais vão até a loja em busca do material escolar dos filhos. “Janeiro e Fevereiro é o período de maior venda para nós. Para esse ano já precisamos contratar vendedores temporários para atender à demanda”.

Mochilas são vendidas por um valor de até R$ 359,90 no Comércio

A utilidade apresentada pelo item é apenas uma: levar o material escolar de casa para o colégio. Ainda assim, dependendo do modelo ou do personagem estampado, os preços das mochilas podem apresentar uma diferença de mais de R$ 200. Em papelarias do Centro Comercial de Belém, o item foi encontrado até mesmo por R$ 359,90.

A mochila acaba sendo sempre o item mais caro da lista da técnica em segurança do trabalho Nayara Benício, 29 anos. Em busca do material escolar necessário para o filho Ângelo Gabriel, de três anos, ela conta que os preços das mochilas chegavam a assustar. “Eu vi mochilas de mais de R$ 300 e aí acaba saindo pesado”, comentou, assustada.

Depois de pesquisar por outras lojas, Nayara encontrou uma mochila que atenderia às necessidades do filho e que custava, em média, R$200. “Ele gosta desse personagem e, pelo o que eu já vi em outras lojas, essa está até barata”, avaliou, ao contar que a estratégia é comprar uma mochila com mais qualidade para que dure o ano todo.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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