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Preço da cesta básica cai, mas belenenses não veem diferença

A cesta básica do belenense apresentou queda de 13% no acumulado dos 12 meses de 2017, inclusive dezembro, quando baixou de R$ 358,74, em novembro, para R$ 356,67. É o que mostra um estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos So

A cesta básica do belenense apresentou queda de 13% no acumulado dos 12 meses de 2017, inclusive dezembro, quando baixou de R$ 358,74, em novembro, para R$ 356,67. É o que mostra um estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-Pa) divulgado ontem. No balanço geral do ano, contudo, Belém terminou 2017 com a 13ª cesta básica mais cara do Brasil entre 21 capitais que foram pesquisadas.

O balanço mostra que os principais produtos da cesta básica apresentaram quedas de preços, com destaque para o café (-2,94%), seguido do feijão (-2,55%) e arroz (-1,36%). Por outro lado, no último mês de 2017, apenas o óleo de soja apresentou alta de 1,09%.

Nas prateleiras, porém, o recuo de preços tem sido tão pequeno, segundo os consumidores, que eles precisam pesquisar bastante para comprar mais barato. Substituir marcas de produtos e levar menos itens da cesta básica para casa são algumas saídas.

Tem sido assim pelo menos para a professora Edicélia Modesto, 53. Funcionária pública do Estado, ela precisa fazer muitas contas para manter as compras no supermercado, já que seu salário está congelado há cerca de três anos. “Senti que os preços do feijão e do arroz, de fato, diminuíram um pouco, mas por outro lado os valores de outros itens aumentaram muito, como da carne, frutas e perfumaria”, compara.

A professora Edicélia Modesto se vira como pode para conseguir fazer as compras mensais de casa. (Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)

O relato do Dieese mostra ainda que para comprar os 12 itens básicos da cesta ano passado, o trabalhador paraense comprometeu 41,38% do salário mínimo de R$ 937 e teve de trabalhar 83 horas e 45 minutos das 220 horas previstas em lei.

Para o motorista Iran Costa, 40, a situação tem sido semelhante a da professora. Mesmo com um tíquete no valor de R$ 500, seu orçamento não tem garantido todos os itens na cozinha de casa. “Há um ano, eu levava dois carrinhos cheios de compras. Hoje é só um de coisas básicas, como feijão, arroz e leite, com poucas variações na alimentação”, revela.

ELAS POR ELAS

De forma semanal, a auxiliar administrativa Débora Azevedo, 45, faz suas compras. Para ela, a cesta já aumentou tanto que essa queda de preços é inexpressiva. “Só sei que o valor só aumenta. Gasto em torno de R$ 350 e não sinto menos do que isso entre um mês e outro, principalmente comprando os produtos da ceia do Natal, por exemplo”, lembra a cliente.

BELÉM EM 13º LUGAR

Levando em consideração as capitais nacionais, de acordo com a pesquisa, das 21 cidades presentes no estudo, 14 apresentaram reduções de preços e sete mostraram elevações de preços. Porto Alegre foi a cidade que apresentou o maior valor da alimentação básica com o custo de R$ 426,74. No balanço nacional, mesmo com a queda verificada em dezembro, Belém ficou entre as 13 capitais mais caras do país no que diz respeito ao custo da alimentação básica.

Os menores valores médios do custo da cesta básica foram observados em Salvador com R$ 316,65, João Pessoa com R$ 329,52 e Natal com R$ 331,18.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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