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Caso de jovem baleado na cabeça vira símbolo da violência sem limites em Belém

O caso do jovem atingido com um tiro na cabeça na tarde de quinta-feira (9), em Belém, chocou a população, principalmente após as imagens do crime se espalharem rapidamente pela web. Mas a cena de violência registrada pelas câmeras ontem infelizmente não

O caso do jovem atingido com um tiro na cabeça na tarde de quinta-feira (9), em Belém, chocou a população, principalmente após as imagens do crime se espalharem rapidamente pela web. Mas a cena de violência registrada pelas câmeras ontem infelizmente não é um caso raro no estado, e o desfecho costuma ser ainda pior para as vítimas que decidem contrariar as principais recomendações de especialistas em segurança, e reagir.

Belém, a cidade das mangueiras, do tucupi e do açaí, também se tornou a cidade da violência e da paranóia coletiva do medo, e tudo isto numa escala mundial. É a 11ª cidade mais violenta do mundo, segundo um ranking elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça.

Em comparação com os estados brasileiros, o Pará surge como o mais violento na relação entre o número de latrocínios por habitante, com 2,6 casos por cada 100 mil habitantes em 2017. Apenas o Pará e outros quatro estados superaram o índice de 2/100 mil: Goiás, Amapá, Amazonas e Sergipe. A taxa de latrocínios paraense é maior que o dobro da média nacional, que é de 1,2 latrocínios a cada 100 mil habitantes.

Incapaz de solucionar o problema, tanto a prefeitura de Belém como o governo do Estado permanecem escondidos atrás de um discurso inoperante, enquanto a população segue entorpecida de tanto medo. Até mesmo os próprios servidores da segurança pública do estado dizem-se cansados, e apesar de todo o esforço, a realidade é que nada podem fazer devido à falência do estado.

SOCIEDADE TOMADA PELO SENTIMENTO DE VINGANÇA

Tomados pela revolta e pela desesperança, vários paraenses aproveitaram o caso para manifestar suas insatisfações com o poder público. Nas redes sociais, os comentários gerais mostravam um nefasto sentimento de vingança.

“Eu queria que a população tivesse pego ele e fizesse justiça com as mãos. Se soltarem esse vagabundo, faça justiça pra quem soltar ele”, comentou um dos leitores do DOL.

Para outro leitor, somente os governantes e seus familiares estão protegidos no Pará. “Belém, cidade "criativa" da gastronomia e da violência sem fim. Segurança e "sustentabilidade", somente para os familiares do Prefeito e Governador”, diz o texto.

(Igor Wilson/DOL)

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