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Paraense que mora na Cidade do México relata caos após terremoto

Mais de duas centenas de mortos, edifícios destruídos, falta de energia elétrica, problemas estruturais que tomam conta da segunda maior cidade da América Latina. Este é o cenário desolador que toma conta da Cidade do México após o terremoto que ocorreu n

Mais de duas centenas de mortos, edifícios destruídos, falta de energia elétrica, problemas estruturais que tomam conta da segunda maior cidade da América Latina. Este é o cenário desolador que toma conta da Cidade do México após o terremoto que ocorreu na última terça-feira (19), principalmente na área central da cidade.

A paraense Caroline Campos, que vive há dois anos na capital mexicana, relatou com exclusividade ao DOL a situação de caos em que a cidade se encontra e os riscos que ainda persistem. "Quando tremeu, eu estava trabalhando e a poucos metros do escritório caiu um edifício onde funcionava um laboratório", descreveu.

Caroline já havia passado por algo semelhante, mas não com esta magnitude. "No dia 7 de setembro, teve um, mas foi menos devastador. Ontem estava fazendo 32 anos do temor de 1985, que devastou a cidade. O alerta sísmico tocou às 11h como é de costume em homenagem aos que morreram". Depois, segundo ela, veio o susto. "Duas horas depois começou a tremer de verdade".

Por conta da destruição e do pânico causado, ela preferiu ficar na casa do namorado. "A região onde moro está isolada pela marinha e não sei se posso passar e ver como está meu apartamento. Como é uma área muito sensível foi aconselhado que não ficássemos la. Estou em uma colônia perto do aeroporto chamada Balbuena, com a família do meu namorado".

Quem também passou por momentos de pânico foi a historiadora colombiana Maria Teresa Guerrero, que morou em Belém anos atrás. Seu namorado, o antropólogo Diego Léon Blanco, relatou que ela está bem, na casa de uma amiga, mas sem energia elétrica e transporte.

"Ela chegou anteontem no México. No momento do terremoto estava na universidade (na qual cursa doutorado). Ainda bem lá não caiu nenhum prédio", explicou aliviado Diego.

O terremoto

Na terça-feira (19), um terremoto de magnitude 7,1 na escala Richter atingiu o país e deixou mais de 200 mortos, a maior parte na capital.

Até a manhã desta quarta-feira (20), segundo o secretário de Governo do país, Miguel Ángel Osorio, 224 mortes foram confirmadas. Ao menos 45 edifícios em diferentes lugares da Cidade do México desabaram. Em seis deles, pelo menos, acredita-se que há pessoas soterradas.

Em uma escola que desabou na região sul da capital, pelo menos 32 crianças e cinco adultos morreram. De acordo com a emissora Television, que entrevistou fontes oficiais, já foi possível resgatar 14 pessoas com vida e estima-se que 20 ainda estejam sob os escombros.

O Exército e a Marinha, que lideram as buscas entre os escombros, informaram que a maioria dos resgatados foram levados a um hospital civil e outro deles ao da Marinha.

(DOL)

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