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Bando é preso por furtar animais no Marajó

Bois amarrados e restos de ossos de outros animais foram encontrados pela Polícia Civil do Pará na última sexta-feira (11), dentro de um terreno localizado durante a Operação Picadinho. O objetivo dos policiais foi dar cumprimento a sete mandados de prisã

Bois amarrados e restos de ossos de outros animais foram encontrados pela Polícia Civil do Pará na última sexta-feira (11), dentro de um terreno localizado durante a Operação Picadinho. O objetivo dos policiais foi dar cumprimento a sete mandados de prisão preventiva de supostos integrantes de uma organização criminosa especializada no furto de búfalo na do Marajó, nordeste paraense. Essa teria sido a maior prisão de envolvidos nesse tipo de crime que lidera a violência na região.

Os animais encontrados durante a operação que terminou no sábado foram furtados ano passado da fazenda Alegre, região rural do município de Salvaterra. No entanto, o delegado Rodrigo Amorim afirma que os furtos aconteceram em fazendas do Marajó oriental, onde estão localizados os municípios de Muaná, Ponta de Pedras, Santa Cruz, Cachoeira do Arari, Salvaterra e Soure. Segundo ele, o Marajó oriental é o maior produtor de búfalo do Brasil e o segundo maior do mundo, perdendo apenas para a Índia.

De acordo com Rodrigo Amorim, a organização criminosa aliciava vaqueiros das fazendas para que eles desviassem os búfalos que seriam sacrificados em matadouro clandestino, localizado em um povoado chamado Umirizal, na divisa entre os município de Cachoeira do Arari e Salvaterra. Cada cabeça de animal era vendida do peão para o aliciador por R$ 300, valor quatro vezes menor que o custo tradicional, em média R$ 1.200, dependendo do peso.Norberto Serra Leal, 56, é apontado como o líder do bando, preso durante a operação. “O chefe da organização tem um grande patrimônio que é fruto da comercialização ilegal de gados, inclusive uma enorme casa onde funciona o matadouro clandestino, sem nenhum tipo de condições de higiene. De lá, o gado era vendido para o mercado de várias regiões, principalmente para Belém e Abaetetuba”, afirma Amorim.

OS ACUSADOS

Além de Noberto, Hélio João Amador, José Fernando Souza, Alex Figueiredo Bento, Jamelli Moura Leal, Joelson Moura Leal e Enoque do Carmo da Cruz também foram presos durante a madrugada de sábado (12) e permanecem à disposição da Justiça na Superintendência de Soure. As sete pessoas vão responder por furto, crime cuja pena varia de dois a cinco anos de prisão. Há outros envolvidos no bando que estão sendo investigados pela polícia.

Foto: divulgação/Polícia Civil

As investigações comandadas pelos delegados Lucas Sardigusky, Luiz Carlos Menezes, Rodrigo Amorim e Ticiane Pantoja começaram em janeiro deste ano, após várias denúncias. O delegado Rodrigo acredita que a organização já furtou mais de 100 gados na região do Marajó oriental.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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