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Vacinas que impedem infecção do vírus zika no útero de gestantes têm avanço

O combate aos danos causados pelo vírus zika pode estar ganhando um forte aliado. Um estudo realizado por pesquiadores do Instituto Evandro Chagas, em parceria com instituições americanas, conseguiu comprovar a capacidade de duas vacinas experimentais de

O combate aos danos causados pelo vírus zika pode estar ganhando um forte aliado. Um estudo realizado por pesquiadores do Instituto Evandro Chagas, em parceria com instituições americanas, conseguiu comprovar a capacidade de duas vacinas experimentais de impedir a proliferação do víruz dentro do útero de fêmeas de camundongo. O feito é um dos pricipais passos para o desenvolvimento do medicamento efetivo em humanos.

O artigo foi publicados na revista Cell, um dos princiais periódicos especializados em ciência do mundo. Segundo o Evandro Chagas, uma das vacinas, feita de vírus vivo atenuado e desenvolvida pelo instituto e por uma universidade do Texas, nos Estados Unidos, foi injetada em fêmeas de camundongos, que acasalaram com machos e depois foram infectadas com o vírus zika. O mesmo procedimento foi feito com uma segunda vacina, desenvolvida por um grupo americano, laborada a partir de DNA recombinante do vírus Zika.

O estudo comprovou que, em ambos os grupos, as fêmeas e os respectivos embriões, incluindo tecidas da placenta e o tecido cerebral dos fetos, apresentava níveis de RNA viral em relação a camundongos de um grupo de controle, infectado com a doença, mas sem receber as vacinas anteriormente.

O estudo conclui, então, que as duas vacinas podem restringir a transmissão no útero do Zika em camundongos. A maior parte dos fetos de camundongos não apresentou evidência de infecção pelo vírus da Zika, resultando em proteção contra danos às placentas e malformações congênitas.

De acordo com o isntituto, o estudo abre campo para o desenvolvimento de pesquisas para a produção de vacinas e imunobiológicos para uso em saúde pública. A vacina de vírus vivo atenuado contra Zika deverá ser administrada em dose única. Inicialmente, o público-alvo da imunização serão mulheres em idade fértil e seus parceiros, mas prevê-se a vacinação de crianças de ambos os sexos com 10 anos ou menos o que impediria que gestantes pudessem se vacinar inadvertidamente.

O imunobiológico não poderá ser aplicado em gestantes, mas já está sendo desenvolvida outra tecnologia, a partir do DNA recombinante do vírus, para ser utilizada em mulheres grávidas.

(Com informações do Instituto Evandro Chagas)

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