O Ministério Público informa que um total de 25 policiais, entre civis e militares, foram ouvidos até agora pelos promotores que acompanham o caso das mortes da chacina de Pau D’arco, no último dia 24.
Entre eles está o delegado Renato Batista Toledo Duran e o Cm do 7º Batalhão da PM de Redenção, Carlos Kened Gonçalves de Souza. Todos estão comparecendo aos depoimentos mediante notificação e acompanhados de seus respectivos advogados. A expectativa é que esses depoimentos encerrem até o final da semana.
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Nesta segunda-feira (29) não houve depoimentos pois os promotores precisaram organizar documentos sobre o caso. O MP informa ainda que pediu perícia balística nas armas usadas pelos policiais e aguarda o resultado da perícia do IML sobre as armas recolhidas no acampamento.
Duas testemunhas ouvidas pelos promotores na semana passada permanecem em Redenção. Uma delas, atingida no quadril, está hospitalizada e deve ser transferia para um hospital na capital em breve.
ENTENDA O CASO
A chacina que vitimou 10 trabalhadores rurais na última quarta-feira (24), no município de Pau D'Arco, região sudeste paraense, entrou para as estatísticas como o segundo maior massacre no campo desde o ocorrido em Eldorado dos Carajás, também no Pará, em 1996. Agentes da Polícia Militar e Polícia Civil foram até a fazenda Santa Lúcia, para cumprir 14 mandados de prisão, busca e apreensão, e acabaram matando a tiros os trabalhadores rurais.
A polícia argumenta que revidou após ser recebida a tiros pelos trabalhadores, versão contestada por testemunhas, especialistas dos Direitos Humanos, Ordem dos Advogados do Brasil e do próprio Ministério Público Federal, que alega que o local do crime foi adulterado. A Polícia Federal informou que irá fazer uma investigação paralela do caso.
21 policiais militares, 8 civis e dois delegados foram afastados de suas funções. Todos estavam escalados - mas nem todos participaram - na Operação realizada no município de Pau D'Arco.
(DOL)
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