O velho drama dos alagamentos depois de qualquer chuva novamente atormentou os belenenses. Ontem (11), isso não foi diferente: em menos de uma hora de chuva, grande parte da cidade foi para o fundo d’água e o trânsito ficou caótico.
Na baixada do bairro do Marco e na Pedreira, o aguaceiro que inundou as ruas invadiu casas e estabelecimentos comerciais, resultando em inúmeros transtornos à população. Os impactos do problema também foram sentidos por motoristas e pelos passageiros de ônibus que enfrentaram diversos pontos de engarrafamento no trânsito, durante a volta para casa.
A Avenida João Paulo II, no trecho do Curió Utinga, virou um rio. No ponto mais crítico a água chegava à altura da barriga de quem se arriscou por enfrentar o alagamento a pé. O motorista de um caminhão tentou enfrentar a inundação, mas o veículo ficou “deu prego”.
“Depois que a chuva passa é que essa água aqui na rua escorre para dentro de casa”, disse o pedreiro Carlos Augusto Barbosa, de 50 anos, morador da Travessa Mariz e Barros, no bairro do Marco, em Belém.
Veja imagens do alagemento.
Para chegar em casa, ele teve de enfrentar a água suja e contaminada na altura da perna – isto durante a chuva. “Quando começou a chover fui ver a obra de um telhado que estamos construindo”, comentou.
QUANDO PASSA
Questionado se a água que cobria a rua já tinha invadido a sua casa, ele respondeu que não, mas já tinha suspendido móveis e eletrodomésticos. “Na área onde eu moro o alagamento começa quando a chuva passa”, apontou o morador.
Na Passagem José Leal Martins, a água que cobriu a via arrastou lixo e por pouco não cobriu a mureta do canal. “Não posso esperar a rua secar. O jeito é meter o pé na lama”, comentou a dona de casa Dalva Paixão.
Outros pontos da cidade também alagaram. Entre eles, a Avenida Conselheiro Furtado, no Guamá, e a Avenida Pedro Miranda, na Pedreira.
(Diário do Pará)
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