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Adepol quer explicações sobre resgate de delegado

A Associação dos Delegados de Polícia do Pará (Adepol-Pa) emitiu um documento, na última quinta-feira (04), cobrando explicações da Polícia Civil para saber o motivo pelo qual o não foi disponibilizado um helicóptero para deslocamento do delegado Carlos E

A Associação dos Delegados de Polícia do Pará (Adepol-Pa) emitiu um documento, na última quinta-feira (04), cobrando explicações da Polícia Civil para saber o motivo pelo qual o não foi disponibilizado um helicóptero para deslocamento do delegado Carlos Eduardo Paisani, que foi baleado na cabeça, na terça-feira (02), durante uma operação realizada na vila Nova Esperança, distante cerca de 70 km de Tucuruí, no sudeste paraense.

O policial foi levado primeiro para Marabá, no sudeste paraense, e em seguida transferido de ambulância para Belém.

O documento foi publicado no Facebook da Adepol-PA na quinta-feira (04). Procurado pelo DOL na tarde deste sábado (06) para dar mais esclarecimentos sobre o assunto, a associação informou que não irá se pronunciar sobre o assunto na imprensa.

No documento a Polícia Civil do estado do Pará é questionada pelo fato do policial ter sido transferido para Belém de ambulância e não de helicóptero, percorrendo um trecho de 477 km de estrada, sendo parte dela com muitos buracos, prejudicando assim, ainda mais o estado de saúde da vítima. Considerando uma velocidade média de 80 KM/H, a viagem duraria em média seis horas.

A Adepol afirma que a “Polícia Civil não agiu de forma rápida e eficaz para salvar a vida do delegado”.

O delegado Paisani segue internado em um hospital particular, no bairro do Marco, na tarde deste sábado (06).

OUTRO LADO

A Polícia Civil esclareceu que a transferência do delegado de Tucuruí para Belém em uma ambulância com UTI e não em uma aeronave “foi devido a condições técnicas para realização de voo noturno”.

“No caso do delegado Paisani, o aeroporto de Tucuruí não opera com vôo noturno, assim não haveria possibilidade de acionar os aviões e helicóptero EC 145 do Grapamento Aéreo do Estado, pois as aeronaves necessitam realizar pousos em aeroporto homologado para vôo noturno. Diante disso, houve a decisão médica de fazer a transferência em ambulância com UTI até Belém”, explicou, em nota.

No uso do helicóptero, existe a possibilidade de operar de forma noturna de aeroportos homologados pela Anac para a operação. No caso de vôos noturnos, as aeronaves terão que decolar de um aeródromo homologado como noturno e o seu destino assim também deve ser no período da noite. Os helicópteros (do tipo esquilo usados pelo Grupamento Aéreo do Estado) são autorizados pela Aeronáutica e Anac para voar nesta configuração apenas dentro de um espaço onde existe aeroporto homologado para este tipo de vôo.

“Cabe informar ainda, que todos os vôos sejam eles visuais, Instrumento, Noturno, etc, são devidamente autorizados pelo DTCEA, através de planos de voos completos ou simplificados. Nenhuma aeronave civil possui autorização para voar sem o devido cumprimento da legislação aeronáutica, pois voos em descumprimento à legislação podem incorrer em crime e em sanção penal aos responsáveis”, completou.

(DOL)

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