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Servidores estaduais farão nova paralisação dia 28

Diante do sucateamento de órgãos públicos estaduais e de o Governo do Estado afirmar que não atenderá reivindicações dos servidores, a categoria decidiu que as mobilizações continuarão. Na assembleia, que aconteceu na Praça da República, em Belém, na manh

Diante do sucateamento de órgãos públicos estaduais e de o Governo do Estado afirmar que não atenderá reivindicações dos servidores, a categoria decidiu que as mobilizações continuarão. Na assembleia, que aconteceu na Praça da República, em Belém, na manhã de ontem, os servidores optaram por parar as atividades no dia 28 deste mês.

A partir da próxima semana, cada entidade sindical deve se reunir em assembleia para decidir se os servidores vão fazer greve. Na terça-feira (18), o Fórum de Entidades se reuniu com a Secretaria de Estado de Administração (Sead). Na ocasião, o Governo alegou que não poderá reajustar os salários dos servidores. O único aumento concedido foi no auxilio alimentação, de 23,25%. Com isso, o benefício de R$ 425 passará para R$ 525. Algumas categorias, cujo auxílio é de R$ 650, receberão R$700.

“Nós não vamos aceitar que o Governo dê apenas o reajuste da alimentação. Cobramos nossas perdas salariais dos últimos 2 anos”, afirma Ezequiel Sarges, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos e Civis do Estado do Pará (Sepub). “Estão ignorando também as incorporações dos nossos abonos”, completou. Conforme o sindicato, entre terceirizados, cargos comissionados e concursados, há quase 245 mil trabalhadores nos órgãos estaduais.

PROTESTO

Por volta do meio-dia, os manifestantes seguiram em caminhada até a frente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na avenida Nazaré, onde permaneceram por cerca de 30 minutos. Esta semana, os servidores pararam as atividades por 2 dias (terça-feira e ontem).

Já os servidores do Departamento de Trânsito do Pará (Detran), já estão em greve por tempo indeterminado. Segundo a Sead, também será incorporado o abono da diferença do salário mínimo para os servidores que recebem R$ 937 e que estes são os reajustes possíveis neste momento.

800 ESCOLAS ESTADUAIS PRECISAM DE REFORMAS

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp) avalia que, entre as mil escolas da rede pública estadual, ao menos 800 precisam de reformas urgentes. “Não temos nenhuma escola em ótimo estado”, lamenta Alberto Andrade, coordenador geral do Sintepp. “Temos instituições invadidas por bandidos, roubadas, sem muros, sem vigilância. Os alunos estão inseguros dentro da sala de aula”, destaca.

A Escola Estadual Professora Maria de Araújo Figueiredo, localizada na Cidade Nova, está abandonada por parte do Governo. (Foto: Elcimar Neves/Arquivo)

Segundo ele, os servidores da educação estão em estado de greve. “Não apenas pelo nosso salário, que não atende o piso, mas pela educação, que está precária”. A categoria terá, no dia 24, uma reunião com a Sead. A partir de então, serão decididos os próximos passos do movimento.

SAÚDE: DIFICULDADE PARA MARCAR CONSULTAS

Para o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SindSaúde), um dos principais problemas no setor no Estado é a má administração. “Esse Governo não estabelece prioridades. Falta atenção na saúde, um direito básico”, diz Miriam Andrade, coordenadora geral do sindicato.

Ela assegura que a população vem sofrendo constantemente na hora de marcar consulta com especialistas. Há casos em que o atendimento ocorre após 6 meses da marcação. Os hospitais também estão sucateados.

"Esse Governo não estabelece prioridades. Falta atenção na saúde, um direito básico", afirma Miriam Andrade, coordenadora do Sindsaúde. (Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)

Faltam medicamentos e equipamentos. Um deles é a Santa Casa de Misericórdia. “Muitas vezes, faltam leitos. As pessoas morrem por não terem onde ficar”, denuncia Flávio Roberto, presidente da Associação dos Servidores da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (Afscamp).

REIVINDICAÇÕES

Reajuste de 20% no salário base, manutenção de vantagens trabalhistas no período de licenças,reajuste das diárias com base na inflação, incorporação de abono salarial para servidores com Ensino Médio, reposição de perdas salariais que somam 60%, realização de concurso público, nomeaçãodos concursados e implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remunerações.

(Roberta paraense/Diário do Pará)

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