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Governo do Estado não concederá reajuste

Embora o carro chefe da paralisação unificada dos servidores seja o reajuste salarial, as necessidades das categorias vão além da baixa remuneração. Faltam condições mínimas de trabalho, falta estrutura, efetivo no caso da Polícia Civil e de professores,

Embora o carro chefe da paralisação unificada dos servidores seja o reajuste salarial, as necessidades das categorias vão além da baixa remuneração. Faltam condições mínimas de trabalho, falta estrutura, efetivo no caso da Polícia Civil e de professores, além de insumos básicos para atender a população de forma eficaz na área da saúde. Membro da coordenação geral do Sintepp Estadual, Alberto Andrade, disse que 80% das escolas estaduais instaladas na Região Metropolitana de Belém paralisaram as atividades ontem.

Na reunião para marcada para amanhã, o Sintepp irá mais uma vez apresentar as reivindicações da categoria. Dentre elas está a realização de concurso público, já que faltam professores para atender a comunidade escolar. A categoria vai cobrar ainda a lista atualizada com a relação das escolas que estão previstas para receber reforma. “No interior do Estado muitos alunos terminam o ano sem ter visto uma das disciplinas por falta de professor”, disse Mateus Ferreira.

A falta de estrutura nas escolas também tem prejudicado seriamente o ensino em todos os municípios paraense. Alberto explica que o Sintepp avaliou cerca de 700 escolas espalhadas pelo Estado em situação precária. As más condições de funcionamento das instituições podem ser avaliadas até mesmo no centro da cidade, a exemplo da escola Visconde de Souza Franco e Pedro Pedroso, situadas na avenida Almirante Barroso. Esse abandono reflete ainda a falta de segurança no entorno das instituições como um todo. “A educação pública do Estado é sabotada diariamente. Não há valorização e nenhum tipo de política de recuperação da rede física das escolas. E quando inicia uma reforma não termina”, garante Andrade.

Secretário da Associação dos Delegados do Pará (Adepol), o delegado João Paiva explicou que, atualmente, o principal problema enfrentado pela categoria é a falta de mão de obra. Com o número reduzido de policiais civis, incluindo delegados, atuando, a categoria não consegue prestar atendimento à população e também está à mercê da violência. Costumeiramente apenas um servidor fica designado a fazer os atendimentos nas delegacias, sobretudo no interior do Estado. “Somos obrigados a vender nossas folgas porque não tem ninguém para ficar nosso lugar”, afirma Paiva.

Ele disse ainda que existem delegados no interior que respondem por delegacias de pelo menos 5 municípios. Com o concurso público realizado em 2016, foram abertas, ao todo, 500 vagas para escrivães, papiloscopistas e investigadores. Entretanto, segundo ele, o número não cobre nem a quantidade de servidores que estão em processo de aposentadoria atualmente, correspondente a 700 entre escrivães, delegados, investigadores e papiloscopistas. Hoje o efetivo de delegados para atender a um população de mais de 8 milhões de habitantes é de 585, incluindo os que estão afastados por motivo de doença, em processo de aposentadoria ou afastados por ordem judicial.

De acordo com o portal da transparência, o Pará possui hoje 2.917 servidores policiais civis, incluindo motoristas, auxiliar técnico de polícia científica e perito policial. “Precisaríamos de um concurso com, no mínimo, 3 mil vagas para dar condições de atendimento digno à população”, reforça Paiva. Além da segurança, a situação da área de saúde do Estado também é crítica. Pela primeira vez, os servidores do Laboratório Central do Estado (Lacen) apoiaram a paralisação convocada pelo SindSaúde. O trabalho realizado pelo laboratório envolve a alta e média complexidade com a análise de resultados de exames para doenças como hiv, hanseníase, lepstospirose. mas os servidores se sentem prejudicados por não receberem a gratificação por risco de vida. “Apenas uma área técnica recebe risco de vida. Entendemos que todos os servidores necessitam porque estão expostos a todo tipo de risco no ambiente de trabalho”, diz.

Já Ribamar Santos, membro da coordenação sindical de relações trabalhistas do SindSaúde, disse que, além da implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações, os servidores que atuam nas Unidade de Referência Especializada, como a Demétrio Medrado, não conseguem prestar um atendimento digno à população por falta de materiais básicos, médicos e de estrutura física. “Todas as unidades estaduais estão sucateadas. O Estado fica oscilando em entregar a administração ao município. mas somos contra”, pontua.

Segundo Ribamar, para conseguir uma consulta especializada com um neurocirurgião, traumatologista, cardiologista, entre outros, um paciente fica de 6 meses a 1 ano esperando, já que falta médicos para atender a demanda. Além disso, faltam insumos básicos como medicamentos, seringas e até alimentação. “Cobramos reforma das unidades há dois anos. Nada foi feito. A direção vai deliberar com a categoria sobre a nossa participação ou não na greve a partir do dia 28”, finaliza.

Carências do serviço público:

Saúde: Todas as unidades estaduais que prestam atendimento à população necessitam de reforma; Para conseguir uma consulta especializada com um neurocirurgião, traumatologista, cardiologista, entre outros, um paciente fica de 6 meses a 1 ano esperando, já que falta médicos para atender a demanda; Nesses locais, faltam insumos básicos para atender minimamente a população como medicamentos, seringas e até alimentação;

Educação: Concurso público para o provimento de professores - No interior do Estado muitos alunos terminam o ano sem ter visto uma das disciplinas por falta de professor; O Sintepp avaliou que cerca de 700 escolas espalhadas pelo Estado estão em situação precária; As instituições e comunidades escolar forem também com a insegurança;

Segurança: Com o concurso público realizado em 2016, foram abertas, ao todo, 500 vagas para escrivães, papiloscopistas e investigadores. Para a Adepol, o número não cobre nem a quantidade de servidores que estão em processo de aposentadoria atualmente, correspondente a 700 entre escrivães, delegados, investigadores e papiloscopistas; Hoje o efetivo de delegados para atender a um população de mais de 8 milhões de habitantes é de 585, incluindo os que estão afastados por motivo de doença, em processo de aposentadoria ou afastados por ordem judicial.

De acordo com o portal da transparência, o Pará possui hoje 2.917 servidores policiais civis, incluindo motoristas, auxiliar técnico de polícia científica e perito policial. A adepol informou que seriam necessárias 3 mil vagas em concurso público para suprir o número de policiais em defasagem e atender minimamente à população.

(Diário do Pará)

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