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Um local, várias atividades profissionais

Em uma prática já não tão nova assim, o coworking incentiva a interação entre profissionais de diferentes áreas que dividem um mesmo espaço físico. Em Belém, o conceito vem ganhando vários adeptos, por meio de iniciativas que vão além da vantagem de econo

Em uma prática já não tão nova assim, o coworking incentiva a interação entre profissionais de diferentes áreas que dividem um mesmo espaço físico. Em Belém, o conceito vem ganhando vários adeptos, por meio de iniciativas que vão além da vantagem de economizar ao optar pelo trabalho em ambiente compartilhado.

A publicitária Renata Teodozio, 24, e a estilista Olga Garcia, 25, trabalharam juntas em um desses espaços antes de estarem à frente do Solar Colaborativo, inaugurado em outubro do ano passado. Quando o lugar fechou, elas foram atrás de um espaço onde pudesse ter áreas para criação, reuniões e ainda uma vitrine. Não acharam.

“Não existia um lugar que trabalhasse com tantos segmentos”, lembra Renata. Elas, então, fizeram o projeto e hoje coordenam um ambiente com espaço de coworking, loja autoral com produtores locais, estúdio fotográfico, sala multiuso e estações de trabalho. Pagando um plano por hora, por dia ou por mês, em valores que podem variar entre R$ 12 e R$ 500, dá para trabalhar sem se preocupar com contas de luz, internet e outras despesas.

“A gente tem um designer, um arquiteto e um fotógrafo quase todos os dias aqui, mas a rotatividade daqueles que pagam só a diária é grande”, afirma Renata. Para ela, essa modalidade de ambiente de trabalho não é só uma resposta à crise econômica. “Vai além da economia. A gente tem histórias de marcas que se conheceram aqui dentro e hoje têm uma interação profissional.”

FACILIDADE

Vinícius Pessanha, 24, é o designer que ocupa uma estação de trabalho do Solar. Ele está lá de segunda a sexta-feira, em horário comercial, e responde pela própria empresa de móveis planejados e ainda como designer gráfico e de produtos. O coworking é uma realidade na sua vida há pelo menos 4 anos. “Pesa muito a questão da facilidade, de eu poder focar só no meu trabalho, sem me preocupar com a estrutura. Se eu quiser, tem sala de reunião para receber o cliente”, explica ele, que não tem vontade, agora, de ter um escritório próprio.

Um dos espaços mais antigos do gênero em Belém, a Casa Oiam se propõe a ser um local de compartilhamento de experiências. “A gente ampliou essa dinâmica. Começamos com uma sala de coworking em 2015. Hoje, a gente prefere usar o termo ‘compartilhado’. Nos representa muito mais”, explica a fotógrafa e jornalista Tereza Maciel, 32, que está à frente da Oiam junto com a fotógrafa e designer gráfica Aryanne Almeida, 33.

COMUNIDADE

O foco do espaço é resgatar o sentido de comunidade, substituindo a cultura da posse pelo uso consciente. Um dos ambientes da Casa é uma loja colaborativa, que ganhou o nome por ser composta de várias marcas. Tereza afirma que, durante a experiência, sob o título de coworking, entendeu que a expressão mais afasta do que aproxima. “‘Sala compartilhada’ nos representa muito mais. Os espaços e as possibilidades são múltiplas. Semana passada, um dos ambientes estava com uma exposição fotográfica e, no dia seguinte, já foi transformado, porque outra pessoa alugou”, exemplifica.

(Carolina Menezes/Diário do Pará)

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