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Por app, criança compra lanche para toda a família

O caso de uma criança de apenas quatro anos que pediu 11 sanduíches pelo aplicativo de celular, em Belém, sem os pais saberem, está circulando nas redes sociais desde a tarde de quarta-feira (28). Após o susto, Ana Paula Peniche, mãe do pequeno Pedro, que

O caso de uma criança de apenas quatro anos que pediu 11 sanduíches pelo aplicativo de celular, em Belém, sem os pais saberem, está circulando nas redes sociais desde a tarde de quarta-feira (28). Após o susto, Ana Paula Peniche, mãe do pequeno Pedro, que fez os pedidos, resolveu compartilhar a situação no Facebook, para alertar outras mães sobre o cuidado de deixar as crianças com aparelhos eletrônicos.

“Ontem meu filho Pedro, de apenas 4 anos, pegou o meu celular e pediu 11 Cheese Bacon através do Ifood. Tudo foi confirmado por ele. É pediu, chegou mesmo! Fica um alerta para as mãezinhas! Eu quase morri quando chegou o motoboy com 11 Sanduíches. Ficamos com o prejuízo e mais uma lição de vida!”, escreveu Ana Paula Peniche no Facebook, acompanhado da nota fiscal da compra, no valor de R$ 161.

Em entrevista ao DOL, na tarde desta quinta-feira (29), ela contou como tudo aconteceu. “Já eram quase 23 horas e eu já estava meio sonolenta e o Pedro estava na cama brincando no celular. Quando escutamos alguém bater palmas e chamar meu nome. Meu marido estranhou e foi até a porta e viu o entregador com os sanduíches. Ele me perguntou se eu tinha pedido e disse que não e foi nessa hora que o meu filho disse “fui eu que pedi e deu certo”, conta a mãe, dizendo que ficou espantada.

Ela conta que ainda foi olhar o aplicativo no celular para confirmar se tinha o pedido. “Eu olhei e lá estavam os pedidos. Eu fiquei muito preocupada porque não tinha o dinheiro para pagar e meu marido também não tinha. Foi então que lembrei que tinha separado um dinheiro para comprar o material escolar dele e paguei o entregador”, dizendo ainda que até o entregador se espantou, achando que teria alguma festa na residência com tantos pedidos.

Depois do entregador ir embora, ela disse que ficou sem saber o que fazer com tantos sanduíches. “Eu não sabia o que fazer e comecei a ligar para minha família, meu marido colocou no grupo do Whatsapp também, e foi que minha irmã, minha cunhada vieram pegar os sanduíches. Eu até queria vender mais barato, só para repor o dinheiro do material escolar. Mas ainda bem que contei com o apoio da minha família nesse momento”.

Questionada se comeu algum dos lanches, ela disse que não. “Ficou um cheiro muito forte de bacon em casa com tantos sanduíches. Eu não consegui comer, só chorava, só meu marido que ainda comeu”.

Mesmo com o contratempo, Ana Paula relata qual foi a intenção do filho. “Ele me perguntou por que eu estava triste e eu disse que ele não deveria ter feito isso. Mas aí ele foi e me disse que só queria me ver feliz, porque sabe que eu gosto de sanduíche. Ele achava que todos os lanches custavam R$ 11. O avô dele tinha dado R$ 2 para ele colocar na carteira, aí ele foi pegar e meu deu para pagar. Eu peguei, que era para ele aprender não fazer isso”.

A mãe de Pedro afirma que tirou uma lição da história. “Eu aprendi que mesmo que as crianças estejam perto, sempre temos que estar supervisionando o que eles estão fazendo no celular. Ele sempre ficava no meu celular para jogar. Ele fez tudo tão rápido e eu quando pego o celular para fazer um pedido até demoro. Agora ele prometeu que não vai mais fazer, mas mesmo assim, já até apaguei os aplicativos de banco, de compras do telefone”.

Ela diz ainda que compartilhou a situação no Facebook para alertar outras mães sobre os perigos de deixar as crianças com celulares sem supervisão. A publicação feita na tarde de ontem, já superou 12 mil compartilhamentos, 18 mil curtidas e 11 mil comentários até a tarde desta quinta-feira (29).

Os internautas têm opiniões diferentes sobre o caso. “Isso que dá deixar celular com criança”, “Seu filho é um mito”, “Por que nós não moramos perto do Pedro? Eu queria comer os sanduíches”, “Por isso eu amo crianças, elas aprontam mas sempre nos fazem rir!”, “Será que o guri tava com fome?”, “Tentando entender como a loja recebe um pedido de 11 sanduíches iguais e não liga pro cliente pra confirmar”, “Tenho certeza que meu filho será igual o Pedro”, entre outros.

(DOL)

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