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Família busca tratamento e cirurgia para bebê

A família do bebê C.H, de dois anos e cinco meses, lida com um problema enfrentado por diversas famílias paraenses: a dificuldade para conseguir tratamento médico. Moradores de Cametá, no nordeste do Estado, eles precisam viajar até Belém para tratar a cr

A família do bebê C.H, de dois anos e cinco meses, lida com um problema enfrentado por diversas famílias paraenses: a dificuldade para conseguir tratamento médico. Moradores de Cametá, no nordeste do Estado, eles precisam viajar até Belém para tratar a criança, que sofre de lábios leporinos. Agora, eles buscam conseguir uma cirurgia para a criança.

Segundo a mãe do bebê, Daniele Almeida, o filho faz tratamento no Hospital Ophir Loyola (HOL) desde os primeiros meses de vida, e inclusive chegou a fazer uma cirurgia no hospital em fevereiro deste ano. Ela diz que um novo procedimento estava marcado, mas que não vai mais ser realizado.

“Ele ia fazer uma nova cirurgia neste fim de ano. Nós viemos para Belém, mas fomos informados pelo hospital que eles não fazem mais a cirurgia, que só atendem casos de urgência”, afirmou Daniele. “Eles disseram que o quadro do meu filho não é urgente. Mas cada dia que passa a situação dele piora”.

Os lábios leporinos são uma má formação no rosto, que a afeta lábios, céu da boca e vias respiratórias. “Meu filho tem um buraco na boca que dá para as narinas. O que ele come, sai pelo nariz. Quando ele fica gripado, a situação piora”, continuou a mãe.

Daniele ainda afirma que fica preocupada com o fim do tratamento da criança. “Há uns meses, um grupo de médicos foi à Cametá fazer cirurgias, mas o HOL afirmou que, se ele fizesse a cirurgia em outro lugar, perderia o tratamento no hospital. Agora eles pedem para eu procurar outro lugar. Fico sem saber o que fazer”, afirma.

“Quero resolver logo essa situação. Meu filho precisa, e não tenho condições de vir sempre para Belém. Não sei andar aqui para procurar outro hospital, e não tenho dinheiro. Conto o apoio de uma família, que nos recebe. Só temos o dinheiro da passagem”, completou a mãe.

Quem quiser ajudar, pode entrar em contato com a família do bebê através do telefone (91) 9 8183-0387 e falar com a Sara.

O DOL entrou em contato com o Hospital Ophir Loyola, que afirmou que o caso do menino deveria ser tratado diretamente pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Por sua vez, a Sespa afirmou que "as cirurgias de lábios leporinos em pacientes acima de 12 anos de idade permanecem ativas no Hospital Ophir Loyola", mas que o Govero "está reestruturando o atendimento para agilizar os procedimentos" infantis. A nota ainda afirma que "está agendado mutirão no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo para realização de cirurgias para correção de lábios leporinos em crianças abaixo de 12 anos" e que"após estes procedimentos, o serviço continuará sendo feito no local.

A Sespa ressalta ainda que todos os pacientes portadores de lábios leporinos continuarão fazendo atendimento ambulatorial no hospital.

(DOL)

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