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Guardas municipais sofrem com falta de estrutura

Com a competência de garantir a segurança e proteger o patrimônio público, a Guarda Municipal de Belém (GMB) tem um efetivo de cerca de 1.200 servidores. Tirando os que estão de férias e folgas, 800 homens costumam cobrir os plantões. Esses números, que f

Com a competência de garantir a segurança e proteger o patrimônio público, a Guarda Municipal de Belém (GMB) tem um efetivo de cerca de 1.200 servidores. Tirando os que estão de férias e folgas, 800 homens costumam cobrir os plantões. Esses números, que foram divulgados pela Associação dos Guardas Municipais de Belém (Agembe), estão abaixo do que a categoria classifica como ideal para Belém.


Este ano, a Prefeitura de Belém colocou a Guarda Municipal para fazer vigilância em escolas e postos de saúde, o que gerou uma sobrecarga de trabalho nos guardas, segundo a Agembe. Essa situação ocorreu porque a Prefeitura de Belém dispensou os vigilantes das escolas e postos. “Estamos com atribuições que não eram nossas. O trabalho é dobrado”, reclama Evaldo Furtado, presidente da Agembe.

Evaldo Furtado, presidente da associação dos guardas. (Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)

Segundo ele, para suprir a demanda, a Prefeitura está oferecendo a remuneração de 12h para plantões extras, no valor de R$ 100, o que tem desagradado a categoria. “Não somos obrigados a tirar as 12h. Mas, nos sentimos pressionados”, diz Sérgio Holanda, presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Belém (Segbem). Ao contrário do que a propaganda de Zenaldo Coutinho apresenta, na sua gestão não houve formação de turmas, pois a última foi no dia 28 de dezembro de 2012, afirma o sindicalista.

CONCURSO

“O que o prefeito mostra na televisão é uma mentira. Nem concurso público houve. Estamos defasados”, lamenta Holanda. Este ano, a categoria também não teve o salário reajustado. “Estamos recebendo menos de um salário mínimo. Estão pagando a diferença com abono, apenas”, lamenta. Os presidentes das duas entidades que representam os guardas municipais reclamam, ainda, do sucateamento dos alojamentos da GMB e da frota de veículos, além da precariedade do fardamento e equipamentos de segurança.

Colete à prova de balas deteriorado. (Foto: divulgação)

“Nossos carros estão quebrados. Fazemos até coletas para o conserto”, destaca Holanda. No final do ano passado, o sindicato e a associação entraram com uma reclamação no Ministério Público Estadual (MP), com todas estas acusações, e esperam uma resposta.

Guarda, de calça jeans. (Foto: divulgação)

UNIFORMES VELHOS

Segundo Sérgio Holanda, presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Belém, a categoria, algumas vezes, tem de comprar parte do seu fardamento e equipamentos de segurança. Este ano, só receberam novos uniformes os guardas que participaram do desfile de 7 de Setembro. “Temos de tirar do nosso salário. Tem gente trabalhando de jeans, pois as fardas não foram repostas” .

CRIAÇÃO

A Guarda Municipal de Belém (GMB) foi criada pela Lei Municipal nº 7.346, de 14 de outubro de 1986 e implantada em 27 de setembro de 1991.

(Diário do Pará)

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