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Belenenses largados à própria sorte

Próximo ao cruzamento entre as avenidas Centenário e Independência, na Augusto Montenegro, em Belém, a situação está bem complicada. A 200 metros do Estádio do Mangueirão, em função das obras de prolongamento do BRT (Bus Rapid Transit), uma das faixas da

Próximo ao cruzamento entre as avenidas Centenário e Independência, na Augusto Montenegro, em Belém, a situação está bem complicada. A 200 metros do Estádio do Mangueirão, em função das obras de prolongamento do BRT (Bus Rapid Transit), uma das faixas da avenida foi recuada e, há alguns meses, a vida da população se tornou um verdadeiro caos.

Lama, buracos e a falta de sinalização adequada são os principais problemas enfrentados diariamente pela população. O músico Eugênio Ribeiro, de 35 anos, mora no conjunto Cordeiro de Farias, mas, todas as vezes que precisa deixar a filha em um centro cultural que fica nesse perímetro, passa por grandes transtornos. “Eu sinto falta de um agente de trânsito aqui para orientar, porque ninguém sabe direito onde é correto fazer o retorno”, diz ele, que utiliza motocicleta para fazer esse percurso.

Foto: Pedro Guerreiro

Apesar de a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informar, através de nota, que os novos locais são sinalizados com placas, ou ainda que eles contam com abrigos temporários contra sol e chuva, nesse trecho em frente à entrada do Conjunto Parklândia, na avenida Augusto Montenegro, isto é ausente.

Depois do início das obras do BRT, uma das faixas da pista nesse perímetro foi recuada, tornando a via mais estreita. Desde então, os passageiros são obrigados a disputar espaço com motos, bicicletas e veículos pesados. “Tá bem perigoso aqui. De manhã, é um sufoco. Ninguém se entende no trânsito. Tem moto atravessando pelo mesmo local que as pessoas, inclusive quando tem crianças. É um caos geral”, avalia a estudante Tais Oliveira, 19.

BAGUNÇA

A Semob diz, ainda, que mantém agentes de trânsito, apoiadores operacionais e agentes educadores ao longo de toda a avenida Augusto Montenegro para orientar o trânsito. Mas, segundo o relato de moradores, isso é inexistente na área. Ontem à tarde, inclusive, não havia nenhum agente no local citado.

De bicicleta, o pedreiro Francisco Lopes, 60, conta que sai do Conjunto Sideral e passa por essa área todos os dias. “Agora, os serviços dessa obra parece que esquentaram. Mas faz tempo que elas estavam paradas”, diz. Sem operários, ontem a obra estava parada. Havia somente tratores no local.


OUTRO LADO

O QUE DIZ A PMB

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), esclarece que, no referido trecho, está sendo instalada uma fase da rede de drenagem, com cerca de 1 quilômetro de extensão. A Semob informa que as adaptações no trânsito são pensadas de modo que a comunidade não seja tão prejudicada durante o período de trabalho nas pistas da avenida Augusto Montenegro.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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