Servidores do Departamento de Trânsito do Pará (Detran) iniciaram a greve nesta quinta-feira (22). Segundo o sindicato da categoria, metade dos trabalhadores do órgão cruzaram os braços em todo o Estado.
“Estamos parados em todas as unidades do Estado, em 48 municípios. Em Belém, estamos realizando piquetes e atos em frente à todas as unidades do Detran, inclusive nos pátios de retenção de veículos”, afirmou o Élison Oliveira, presidente do Sindtran. “Neste primeiro dia, nossa adesão de trabalhadores à greve foi de 50%, mas a tendência é que esse número aumente”.
Entre as principais pautas de reivindicação dos trabalhadores, estão o reajuste salarial, do auxílio alimentação para R$881,29, Gratificação de Tempo Integral de 60%, reajuste nas diárias para R$ 196 e acréscimo de R$ 200 na Gratificação de Trânsito.
Os servidores ainda pedem a exoneração de Orlando Filho, chefe de Grupo de Ciretran Castanhal, e de Paula Fonseca, diretora administrativa e financeira do Detran, acusada pelos trabalhadores de praticar assédio moral, de usar um carro oficial do órgão para fazer compras em um shopping e de nepotismo, ao contratar o próprio sobrinho para o cargo de assistente administrativo.
O Departamento de Trânsito do Pará (Detran), informa que apesar do movimento de greve por parte de alguns servidores, o atendimento na sede e demais Ciretrans do Interior do Estado, estão funcionando, inclusive a vistoria de veículos. Na Agência Sede, por exemplo, o setor de atendimento de veículos está funcionando com cinco atendentes e o setor de serviços de habilitação com nove servidores.
A direção geral reconhece o direito de greve, mais tomará as providências que se fizerem necessárias para que o cidadão que precise dos serviços do Detran não sejam prejudicados.
Quanto às reivindicações, todas foram encaminhadas aos órgãos e setores competentes e já estão sob análise.
(DOL)
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