A ponte que liga a Vila Maiauatá até o município de Igarapé-Miri, nordeste paraense, que desabou na última sexta-feira (17) continua causando prejuízos e transtornos a população local.
Segundo o morador Maycon Ferreira, de 30 anos, o trecho está praticamente intrafegável e para fazer a travessia, os moradores improvisam e arriscam suas vidas.
“Atravessar pela ponte somente a pé mesmo. Eu, por exemplo, trabalho com distribuição de farinha e temos que carregar a mercadoria no ombro de um lado para o outro. As nossas despesas aumentam e quem sente isso também é o consumidor”, desabafa.
PREJUÍZOS
O autônomo conta ainda, que após a queda da ponte, o valor da passagem cobrada pelos condutores de vans aumentou. “ Nós temos que pegar um carro até a ponte, depois atravessamos a pé e do outro lado pegamos outro carro. As passagens das vans aumentaram e estão cobrando R$ 2 a mais após a queda da ponte, um absurdo”, ressalta.
(Foto: Via WhatsApp)
DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?
De acordo com o morador, um grupo procurou o prefeito do município para cobrar providências, mas foi informado de que a responsabilidade é da Secretaria de Estado de Transporte (Setran).
“Um pessoal da cooperativa dos transportes já foi falar com o prefeito daqui porque a caçamba que derrubou a ponte estava alugada para um serviço no sítio dele, mas ele informou que a responsabilidade é do Setran. Até quando vamos ficar nessa situação”, questiona o morador.
O DOL entrou em contato com a Prefeitura de Igarapé-Miri e com a Secretaria de Estado de Transporte (Setran) e aguarda um posicionamento sobre o assunto.
(DOL)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar