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Escola estadual no Bengui permanece sem aulas

“Nota zero pro Jatene”, lia-se num dos cartazes levantados no protesto de pais e alunos em frente à Escola Estadual Maria Luiza Costa, no bairro do Bengui, em Belém. Isso porque os estudantes do primeiro ano do Ensino Médio estão sem aulas regulares desde

“Nota zero pro Jatene”, lia-se num dos cartazes levantados no protesto de pais e alunos em frente à Escola Estadual Maria Luiza Costa, no bairro do Bengui, em Belém. Isso porque os estudantes do primeiro ano do Ensino Médio estão sem aulas regulares desde o início do ano letivo de 2015 nas disciplinas de Biologia e Sociologia. Eles disseram ainda que as provas de Inglês e de Matemática da primeira avaliação ainda não ocorreram. Para piorar, mesmo com o início do segundo semestre segundo o calendário oficial, as aulas ainda não foram retomadas, prejudicando cerca de quatro mil alunos dos ensinos fundamental e médio.

Segundo os estudantes, a desculpa mais recente da direção aos pais de alunos para a falta de aulas seria o roubo das fiações elétricas ocorridas no fim de julho. Os pais foram convocados para uma reunião que deve ocorrer na próxima quarta-feira, 19. Os alunos dizem que estão prejudicados também pela falta de condições mínimas de higiene e de estrutura: ventiladores sem funcionamento regular, infiltração nas salas de aulas, banheiros sujos e sem materiais de limpeza.

A água para beber é de origem duvidosa, segundo a estudante do ensino médio Micheila Costa, de 17 anos. “Quando não tem água, a gente tem de comprar fora da escola”, lembra. Os estudantes enfrentam ainda outro problema: a insegurança. Há dois anos na escola, a estudante do primeiro ano, Iasmin Souza, de 15 anos, conta que tem um buraco na parte de trás do prédio que facilita a entrada de pessoas estranhas que utilizam o espaço para o uso de entorpecentes. “É um perigo pra gente que sai de tarde porque fica com medo de assaltos e até de violência maior”, diz.

Nesta semana, os pais dos alunos entraram com uma ação no Ministério Público do Estado (MPE) contra a escola para que sejam apuradas as condutas da gestão escolar. A reportagem entrou em contato com a Seduc, mas até o fechamento desta edição, ela não se manifestou.

CONDIÇÕES

Em matéria publicada em 24 de junho de 2015, o DIÁRIO DO PARÁ retratou as condições precárias da escola. De dois meses para cá, a única coisa que mudou, segundo os estudantes, foi a pintura na fachada da escola.

(Diário do Pará)

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