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Fiscais fecham matadouros em Santana

Uma fiscalização comandada pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) resultou no fechamento, por tempo indeterminado, dos dois matadouros em operação em Santana do Araguaia. A fiscalização aconteceu no sábado (20), por volta das 18h

Uma fiscalização comandada pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) resultou no fechamento, por tempo indeterminado, dos dois matadouros em operação em Santana do Araguaia.

A fiscalização aconteceu no sábado (20), por volta das 18h30, envolvendo representes do Ministério Público Federal e Estadual, técnicos da Adepará e policiais militares do grupamento ambiental.

Segundo os agentes, diversas irregularidades foram encontradas, sendo a mais grave a falta de inscrição junto aos órgãos municipal, estadual e federal, aos quais compete autorizar o funcionamento e proceder a fiscalização dos matadouros.

Uma outra irregularidade seria o abate de animais sem a emissão de GTA (Guia de Transporte de Animais), documento expedido pela Adepará com o objetivo de comprovar a origem e a sanidade animal.

O empresário Charles Veras, proprietário de um dos matadouros, informou que mensalmente abatia uma média de 300 animais. “Fiquei surpreso com a decisão da equipe fiscalizadora. Minha empresa é legalmente constituída, pago meus impostos em dia e procuro agir sempre dentro da Lei. Não sou inscrito no Sistema de Inspeção Municipal, conforme me cobraram, porque, pelo que sei, não existe uma lei específica em nosso município tratando deste assunto. Com a suspensão de nossas atividades, todos saem perdendo, inclusive nosso Estado. Só de ICMS eu recolhia por mês a quantia de R$ 23.100, ou seja, pagava 77 reais de ICMS por cabeça abatida”, comentou Veras.

FALTA CARNE

Com a interdição dos matadouros já começa a faltar carne nos principais açougues de Santana do Araguaia. A suspensão das atividades dos abatedouros divide opiniões. Para alguns, é sinal de que a fase de impunidade e falta de fiscalização está chegando ao fim. Para outros, a medida incentivará a prática clandestina de abate.

Ainda segundo o empresário Veras, o prefeito colocou um advogado à disposição dos proprietários das empresas afetadas pela medida, visando encontrar no menor tempo possível uma solução para o impasse.

(Diário do Pará)

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