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INVESTIMENTO

Governo federal fomenta desenvolvimento sustentável no Xingu

Desde a reinstalação do Comitê Gestor do Plano, já foram analisados 30 dos 44 projetos que estavam paralisados pela gestão anterior.

Imagem ilustrativa da notícia Governo federal fomenta desenvolvimento sustentável no Xingu camera Nesta segunda etapa do plano, terá destaque o fomento às atividades produtivas | (Mauro Ângelo)

O governo federal anunciou a retomada das ações previstas no Plano Sub-regional de Desenvolvimento Sustentável do Xingu (PDRSX), que havia sido suspenso em 2019. O plano de ações, com previsão de duração até 2030, prevê ao todo o aporte de R$ 500 milhões nos próximos anos nas cidades de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Gurupá, Medicilândia, Pacajá, Placas, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu. Desde a reinstalação do Comitê Gestor do Plano, já foram analisados 30 dos 44 projetos que estavam paralisados pela gestão anterior. Desse total, 12 já foram liberados para pagamento, totalizando R$ 4,4 milhões

Criado em 2010 para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico e elevar a qualidade de vida em diversos municípios da região do Xingu, no Pará, o programa é financiado pela Norte Energia, como parte do acordo de construção e operação da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

A previsão do governo federal é que cerca de 500 mil pessoas na região sejam diretamente beneficiadas com os recursos do PDRSX. Com a revisão do planejamento estratégico previsto para 2024, os editais para novos projetos estão sendo analisados, segundo informou a secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR, Adriana Melo.

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“Identificamos dois grandes ciclos de atuação do PDRSX, o primeiro, de 2010 até 2019, quando houve a execução de R$ 300 milhões em projetos. Este ano, nós vamos fazer uma avaliação desse primeiro ciclo e inaugurar um novo, para o qual teremos mais R$ 200 milhões para investimentos”, explica.

PROGRAMA

De acordo com a secretária, a retomada do programa de desenvolvimento vai envolver um plano de sustentabilidade próprio, incluindo a captação de novos investimentos, para viabilizar as atividades produtivas em uma região rica em diversas potencialidades.

“Temos o cacau, os serviços ecossistêmicos, toda uma pauta ambiental atrelada ao PDRSX, além das questões ligadas à sócio-bioeconomia, com envolvimento dos indígenas, dos extrativistas e das comunidades que lá estão presentes”, explica Adriana Melo.

Exemplo disso é a Cooperativa Central de Produção Orgânica da Transamazônica e Xingu, com sede em Altamira. Criada em 2005, a cooperativa conta com 138 cooperados, totalizando cerca de 400 famílias beneficiadas, que promovem o plantio sustentável na região.

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A cooperativa tem em andamento um projeto de mais de R$ 1,1 milhão aprovado no Plano Sub-regional de Desenvolvimento Sustentável do Xingu. A proposta contribui para o fomento da cadeia produtiva do cacau, com a melhoria da estrutura e diversificação do produto. Com a retomada do projeto, cerca de R$ 514 mil serão executados na compra de sete máquinas que trabalham a torra, descasca, moagem e refinamento da massa do chocolate.

Nesta segunda etapa do plano, segundo informou Adriana Melo, o fomento às atividades produtivas terá destaque, com incentivo à estruturação de sistemas inovadores e sustentáveis, para alavancar as oportunidades da bioeconomia amazônica.

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