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BELÉM 408 ANOS

Belenenses apontam os temas urgentes para a cidade

Em meio às comemorações dos 408 anos da capital paraense, seus moradores dão sua colaboração sobre as áreas que precisam de atenção do poder público para que todos possam viver melhor.

Imagem ilustrativa da notícia Belenenses apontam os temas urgentes para a cidade camera Belém tem muitas qualidades e também situações que precisam de atenção, segundo seus moradores. | Irene Almeida/Diário do Pará

A capital paraense, conhecida ainda como Cidade Morena, está completando 408 anos. Muitos foram os avanços percebidos desde a sua fundação, em 1616, quando o capitão Francisco Caldeira Castelo Branco, desembarcou com suas tropas. Embora esta metrópole da Amazônia tenha suas belezas naturais e monumentos que encantam, ainda se faz necessário reparos quase que urgentes. Da mobilidade à saúde, os desejos dos moradores são que Belém seja exemplo para todo o país.

Para esta data especial, o DIÁRIO foi às ruas ouvir as sugestões de como tornar essa terra, cada vez mais, atrativa ao turismo e confortável para os próprios moradores. As melhorias na parte de saneamento urbano foram quase que um pedido unânime entre os entrevistados. Além disso, os moradores também desejam para os próximos anos uma cidade próspera na educação, transporte público e na sua conservação histórica. Além é claro, de maiores cuidados aos espaços turísticos dessa terra tão amada.

O guardador de carros, João Batista, 56, pediu que o poder público, principalmente, olhe com maior atenção para a questão da coleta de lixo. “É um serviço que está visivelmente comprometido. Não tem um ponto de Belém que a gente não ouça reclamação sobre o lixo. A cidade deveria ter uma política melhor para essa coleta. Dessa forma, certamente, outros problemas seriam evitados”, diz.

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O lojista Edson Correa, 46, também compartilha do mesmo sentimento e ressalta a necessidade urgente de uma coleta de lixo mais assídua. “Sabemos que a população, na sua maioria, também não colabora para termos uma cidade limpa. Porém, a iniciativa maior deve ser das gestões que possuem o poder de organizar o serviço corretamente. Sem dúvidas, Belém precisa de algo que reverta essa situação o quanto antes”, afirma.

Trabalhadora do Complexo do Ver-o-Peso, Simone Souza, 37, gostaria de ver esse ponto turístico tão importante para a cidade, sendo ainda mais valorizado. “Todo mundo que é de Belém ou de fora, se encontra aqui em algum momento. Então, ver essa estrutura e tantas outras históricas sem nenhum cuidado é uma tristeza. Gostaria muito que esse cartão postal fosse valorizado pela nossa população e gestores, pois aqui é um pedaço da história de Belém que ainda não tem muito o que celebrar”, admite. O vendedor de água de coco, Everton Freire, 28, destaca a educação como prioridade nas melhorias que a cidade precisa investir. “É muito fácil a gente apontar tudo o que precisa melhorar, sem lembrar que a educação é parte fundamental para uma cidade melhor. Belém tem muitos problemas sim, mas que não serão revertidos se não houver educação para criar cidadãos mais conscientes e cuidadosos com a cidade”, expõe.

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Saneamento

Moradora do bairro da Condor, Jéssica Preste, 31, avalia o saneamento básico com um ponto de urgência a ser trabalhado. “Todo mundo ver que quando chove, Belém vira um caos completo desde a periferia, até o centro da cidade. São ruas que precisam de asfalto, bueiros e canais tomados por lixo e entulho que só agravam o problema. Como também não há um cuidado maior do poder público com essas estruturas, a gente sofre bastante com os transtornos. Está na hora de criar projetos para trazer melhoria de vida para quem mora aqui”, analisa.

A pedagoga Lídia Moraes, 30, salienta que o transporte público também deve ser uma pauta a estar no topo das discussões de melhorias da cidade. “São anos e anos que a gente precisa pegar ônibus sem nenhuma condição de uso. Já passou a hora dos órgãos mudarem esse cenário que é horrível na nossa cidade. Queremos sim mais qualidade na saúde, na educação, no saneamento e tantas outras coisas. Mas vale lembrar que qualidade de vida também se faz com uma boa mobilidade pela cidade”, reforça.

Wellington Barbosa, 46, traz novamente a questão da coleta de lixo como mudança primordial que Belém precisa ter nos próximos anos. “Será inadmissível seguir nos próximos anos com esse problema. São 408 anos e parece que nada muda de fato. A coleta de lixo é uma coisa básica para o funcionamento e harmonia de qualquer cidade. Infelizmente, hoje não temos esse privilégio de dizer que Belém é uma cidade limpa, e isso precisa ser mudado urgentemente”, reclama.

Patrimônio

Além de soluções adequadas para melhorar o saneamento básico e coleta de lixo na capital paraense, Natália Cardoso, 34, pede mais respeito aos patrimônios que ajudaram e ainda ajudam a contar a história de Belém. “Se você ver aqui na área central, temos monumentos e casarões lindos. Porém, sem nenhum cuidado. Isso é nossa história, nos representa. Como chegar a mais de 400 anos sem um cuidado com essa parte tão importante? Querendo ou não, somos uma cidade turística e que precisa ser ainda mais cuidada”, reforça.

Osvaldo Marinho, 56, chama a atenção para a parte do serviço à saúde como algo a ser melhorado. “Passamos por um período difícil com a pandemia e que nos mostrou que devemos estar melhores preparados. A saúde sempre vai ser algo importante e necessário para a população. Assim como na questão do transporte, a saúde vive abandonada. Eu, realmente, gostaria que isso mudasse e fosse melhor em Belém”, comenta.

Prioridades

Na ordem de prioridades apontada por Kércia Silva, 29, ela diz que a questão do saneamento básico e coleta de lixo deve ser resolvida o quanto antes. “A gente passa em algumas ruas e sentimos o fedor que exala dos bueiros. Tem alguns locais que são tomados por lixo e entulho e parece que a coisa só se agrava a cada dia. Como ter, por exemplo, saúde, se estamos vivendo em meio a um lixão? Isso precisa acabar e os gestores precisam agir muito nisso, para que Belém passe a ser conhecida como cidade do lixo, e não mais das mangueiras”, diz.

Belenenses apontam os temas urgentes para a cidade
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