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Iemanjá é homenageada em praia do distrito de Outeiro

Devotos de religiões de matriz africana se reuniram nas areias da Praia Grande, onde apresentaram oferendas como flores, frutas e velas

Imagem ilustrativa da notícia Iemanjá é homenageada em praia do distrito de Outeiro camera Ela mora no mar! Axé, Iemanjá! Suas ondas sagradas carregam a esperança e a proteção aos filhos do mar. | Wagner Almeida/Diário do Pará

Na noite de ontem, 7, e durante a madrugada de hoje, 8, feriado de Nossa Senhora da Conceição, as tradicionais homenagens a Iemanjá, em Outeiro, distrito de Belém, tomaram praias da ilha. Devotos de religiões de matriz africana se reuniram nas areias da Praia Grande, onde apresentaram oferendas como flores, frutas e velas, entoando cânticos ao som do tambor.

No sincretismo religioso entre a fé de matriz africana e o catolicismo, a Imaculada Conceição simboliza Iemanjá, conhecida como a Rainha das Águas. Portanto, a data de 8 de dezembro é eleita para as homenagens. Segundo a Federação Nacional dos Cultos Afros Umbandistas do Brasil (Fenacab), aproximadamente 50 mil pessoas foram aguardadas para participar.

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Mãe Edna, 63, filha de Iemanjá, uniu-se à filha em prol de uma causa coletiva: celebrar a Rainha das Águas. “Esse dia é muito importante para nós que somos zeladores de santo. É um dia muito maravilhoso, que traz cada vez mais força, mais luz, mais firmeza para a gente e a fé. Isso é muito importante”, declarou.

Mãe Edna, do terreiro Ogum Beira-Mar, enfatizou que anualmente faz questão de prestar as devidas homenagens. “Enquanto eu tiver forças nas minhas pernas eu vou fazer minha parte, pois é dela que temos motivos para viver e que recebemos muitas coisas boas. Por isso temos que ser gratos o tempo todo. Que o amor de Iemanjá possa alcançar a todos neste dia de luz”, completou.

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Este ano marca o retorno do festival após uma pausa de três anos, por causa da pandemia da Covid-19 e do acidente na ponte de Outeiro. “Estávamos ansiosos por esse momento, pois para nós representa gratidão por quem nos dá força e nos guia pelo caminho da vida, uma forma de fortalecer a nossa fé”, afirmou Maria do Socorro Soares, 55.

Alda Maria, aos 70 anos, dedicou a madrugada em homenagem a Iemanjá. “Temos a obrigação de oferecer uma oferenda como forma de gratidão. Também, nesse momento, aproveitamos para pedir mais amor e união entre as pessoas. Ficamos alguns anos sem vir para cá por segurança e hoje sinto uma energia tão gostosa que já estava com saudades. Axé para todos!”, disse.

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