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Ufra debate acessibilidade nos "Diálogos Amazônicos"

Evento ocorre esta sexta-feira (04), às 10h, no pavilhão de salas de aula da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), como parte do evento governamental que ocorre de 04 a 06 de agosto em vários pontos da cidade.

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Imagem ilustrativa da notícia Ufra debate acessibilidade nos "Diálogos Amazônicos" camera Os Diálogos Amazônicos integram a programação da Cúpula da Amazônia, que ocorrerá nos dias 8 e 9 de agosto | Divulgação

Barcos sem rampas a cadeirantes, escolas com turmas compartilhadas, ausência de inclusão digital, falta de acesso à informações sobre direitos. Essas são algumas das realidades das pessoas com deficiência na Amazônia.

Pensar a acessibilidade dentro dessa realidade é o objetivo do evento “Inclusão na Amazônia, políticas estruturantes para pessoas com deficiência”, que ocorre nesta sexta-feira (04), às 10h, no pavilhão de salas de aula da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

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O evento tem a parceria da Ordem dos Advogados do Brasil e de uma série de entidades que atuam na defesa direitos de pessoas com deficiência. A programação faz parte do “Diálogos Amazônicos”, evento governamental que ocorre de 04 a 06 de agosto em vários pontos da cidade.

ACESSIBILIDADE

O evento da Ufra é coordenado pela professora Flávia Marçal, advogada, coordenadora do projeto TEA/Ufra, integrante do Conselho Nacional da Educação e vice presidente da Comissão da OAB para os direitos das pessoas com autismo.

Segundo a professora, um dos principais objetivos do painel é ouvir a comunidade a respeito das políticas existentes sobre pessoas com deficiência e discutir como fazer para tirar essas legislações do papel, considerando a realidade da região.

“São outras formas de executar, planejar e prestar contas. Na Amazonia já estamos discutindo inteligência artificial enquanto do outro lado ainda existem classes seriadas, com professoras dividindo o mesmo quadro entre séries diferentes. Temos populações quilombolas, ribeirinhos, populações tradicionais. As barreiras impostas a essas populações são mais complexas e diferenciadas”, diz.

A professora explica que é preciso pensar nos desafios de fazer esse processo de inclusão dentro da Amazônia enxergando a região como diversa, e não como um problema. Uma das formas é adaptar a legislação, os orçamentos e ter políticas diferenciadas considerando a diversidade existente na Amazônia. “Ao mesmo tempo que temos políticas estruturantes através das legislações nós precisamos adaptar essas leis para a realidade da Amazônia.

É preciso ouvir essas populações na construção dessas políticas. Por exemplo, como dar acessibilidade aos barcos que fazem as travessias dos rios amazônicos? São desafios da nossa realidade que precisam ser enxergados, mas ao mesmo tempo é preciso respeitar essa ancestralidade”, disse.

O evento será dividido em dois momentos. Um para apresentação da legislação, projetos científicos, objetivos do desenvolvimento sustentável, pesquisas e ações da universidade no âmbito da inclusão, e outro momento para ouvir as vivências dos participantes e debater uma proposta a ser encaminhada à organização da Cúpula da Amazônia, evento que vai reunir 08 chefes de estado na capital paraense.

“Nosso objetivo é dar visibilidade a esses projetos e fazer propostas de como essas legislações podem ser tiradas do papel, inclusive em âmbito internacional, já que o Brasil é signatário de algumas convenções internacionais, como a convenção de nova York, que é a base da lei brasileira de inclusão”, diz.

A proposta tem por objetivo discutir a partir da perpectiva da diversidade e dos objetivos do milênio as políticas estruturantes de garantias de direitos, especialmente para pessoas com deficiência, tendo em vista os objetivos do desenvolmento sustentável da Organização das Nações Unidas, bem como as contribuições que a Amazônia e sua diversidade tem para o tema. “Os desafios da Amazonia precisam se apresentar como potencialidades e não como dificuldades Se conseguirmos fazer inclusão na Amazônia faremos em qualquer lugar, por conta das diversidades que temos aqui. Nós temos muito a ensinar para o resto do mundo, exatamente porque somos criados na diversidade. Temos outros conhecimentos, outros arcabouços. Amazônia não deve ser visto como sofrimento, mas por apresentar realidades diferentes”, finaliza.

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