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Feirantes lucram com kits de temperos nas feiras de Belém

Temperos como cebola, tomate, pimentão e pimentinha verde são ingredientes bastante utilizados no preparo das refeições dos paraenses, assim como nas saladas cruas e outras iguarias. Com a elevação dos preços de alguns desses itens, a exemplo da cebola, a venda de pequenas quantidades desses produtos, os chamados kits de temperos, são uma saída para os consumidores que buscam economizar a cada ida à feira. Por outro lado, os feirantes aproveitam para lucrar cobrando um preço mais acessível, o que garante vendas em maior quantidade desses kits.

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Imagem ilustrativa da notícia Feirantes lucram com kits de temperos nas feiras de Belém camera O kit de temperos custa R$ 4 e o de legumes R$ 7 na barraca da Andréa Lima, na feira do bairro da Pedreira, na avenida Pedro Miranda | Mauro Ângelo / Diário do Pará

Temperos como cebola, tomate, pimentão e pimentinha verde são ingredientes bastante utilizados no preparo das refeições dos paraenses, assim como nas saladas cruas e outras iguarias. Com a elevação dos preços de alguns desses itens, a exemplo da cebola, a venda de pequenas quantidades desses produtos, os chamados kits de temperos, são uma saída para os consumidores que buscam economizar a cada ida à feira. Por outro lado, os feirantes aproveitam para lucrar cobrando um preço mais acessível, o que garante vendas em maior quantidade desses kits.

Na feira do bairro da Pedreira, situada na avenida Pedro Miranda, o cliente pode adquirir por um preço mais atrativo tanto os kits de temperos quanto os de legumes para pratos como a sopa e o cozidão.

Na barraca da feirante Andréa Lima, 45, o kit de temperos custa R$ 4 e o de verdura é vendido a R$ 7. “Aumentou bastante o preço da cebola, da pimentinha. Já o tomate baixou um pouco. Se a gente for pesar no quilo daria R$ 8 o kit de temperos. Então, a gente vende por R$ 4. As pessoas estão comprando mais assim, principalmente o kit de verdura, que vem batata, cenoura, chuchu, beterraba, maxixe, quiabo, couve, cariru, repolho, macaxeira e abóbora. Se fosse pesar daria R$ 15. A saca da cebola hoje está R$ 95”, justificou a feirante.

Segundo ela, até duas semanas atrás, a saca da cebola estava R$ 45. “Há três semanas, a gente comprava a saca da macaxeira a R$ 20, R$ 25. Agora estamos comprando a R$ 50 e é uma coisa que nunca tinha aumentado”, completou a trabalhadora, ao explicar que quando o cliente compra os itens de forma separada, ele vai pagar o valor do quilo com os reajustes.

PROMOÇÕES

Entrando um pouco mais na feira, é possível encontrar outras barracas que, também, comercializam esses tipos de kits. Uma delas é a barraca onde a autônoma Camila Menezes, 37, ajuda o pai, proprietário do ponto. O kit de temperos custa R$ 4. Mas se o cliente optar por levar mais, ele pode pagar R$ 10 por três kits. O mesmo ocorre com o kit de verdura, que custa R$ 6. Caso o cliente leve duas unidades, ele pagará somente R$ 10. “Até quando compra separado, a gente faz um preço único, não acompanha a inflação. A gente sempre faz promoção para ganhar pela quantidade e hoje o cliente anda bastante (pesquisando). Ganhamos o freguês assim: entrando na feira ele economiza muito, porque se alimentar bem e ter uma vida saudável está complicado”, pontuou Camila.

Já na feira da 25 de Setembro, no bairro do Marco, o cliente tem a liberdade de trocar ou até escolher os itens do kit que vai levar. A dona de casa Beatriz Ribeiro, 36 anos, que mora no Guamá, prefere ir à feira para aproveitar essa comodidade. “Se a gente levar no quilo geralmente estraga em casa. Já fracionado em um pouco de cada uso somente o necessário e sai mais em conta. Costumo comprar kit de temperos e se tiver algum mais molinho eles abrem a embalagem e trocam. Tem essas vantagens de escolher e levar o que quer”, afirmou a cliente.

Proprietário de uma barraca de hortifrútis há 37 anos, o feirante José Costa, 52, está comercializando o kit de temperos a

R$ 3 e o de legumes a R$ 10. “Sai muito mais em conta do que comprar separado. E a gente troca se o cliente pedir. E se o cliente levar e estragar, ele volta aqui e a gente troca também. Graças a Deus, temos bastante clientes”, comentou.

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