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MERCADO DE TRABALHO

Pará tem aumento na ocupação de pessoas entre 18 e 24 anos

Processo de retomada após a pandemia envolve contratações nos setores de construção civil e serviços, além da profissionalização de jovens.

Imagem ilustrativa da notícia Pará tem aumento na ocupação de pessoas entre 18 e 24 anos camera Helando Fragoso garantiu emprego e ainda vaga em concurso público | Carol Menezes / Diário do Pará

De acordo com a prestação de contas do Poder Executivo Estadual de 2021, o Pará cumpriu a meta de aumentar em um ponto percentual ao ano a participação de pessoas entre 18 e 24 anos no total da população ocupada. A previsão está no Plano Plurianual (PPA) 2020-2023: de 2018 para 2020, o índice subiu de 13,62% para 14,70%. O aumento está diretamente relacionado ao bom desempenho de setores como o da Construção Civil e o de Bens e Serviços, que inclusive puxaram a retomada do emprego após os momentos críticos da pandemia da Covid-19.

Supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), Roberto Sena lembra que o Pará pré-pandemia de 2019 vivia um bom momento de crescimento no emprego formal, tanto que aquele ano fechou com saldo de dez mil contratações.

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“Para 2020, já sabíamos que o crescimento não seria igual, aí veio a pandemia e todo mundo parou, ninguém cresceu. Só que alguns setores nossos, mesmo na crise sanitária, apresentaram resultados positivos: a Construção Civil, os Serviços, o próprio Agro, que teve poucos problemas nesse período, já que o consumo alimentício não parou”, relaciona.

Sena explica que, para além do emprego formal, o temporário também puxa esse crescimento, especialmente nos setores de Comércio e Serviços, que contratam muito de forma sazonal. “Fechamos 2021 com recorde de empregos, 70 mil postos gerados, e agora que estamos vendo essa retomada da economia, nesse novo momento da pandemia, o investimento em qualificação profissional ganha uma importância ainda maior”, acrescenta o supervisor técnico.

INICIATIVAS NO PARÁ

Titular da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Inocêncio Gasparim cita duas iniciativas do governo estadual que tem tanto a ver com o resultado apontado na prestação de contas quanto com o entendimento sobre o significado da qualificação para cravar o espaço dessa faixa-etária no mercado de trabalho.

“Com o apoio do governo do Estado, principalmente nos últimos 12 meses, com participação do setor produtivo, dez mil jovens foram contratados [como jovens aprendizes]. Não é um emprego formal, é para meio expediente, mas é uma porta de entrada muito sólida ao mercado de trabalho para que o próprio setor produtivo possa ir avaliando, treinando e testando esse jovem na prática. E já vai absorvendo, de acordo com a necessidade de cada empresa”, detalha o secretário.

Ele afirma que o Estado também tem incentivado a qualificação profissional, desde entre 2020 e 2021. “O Qualifica Pará já qualificou dez mil jovens, vai qualificar mais 20 mil e foi determinada a abertura de processo para mais 25 mil vagas. Queremos chegar até 55 mil qualificações até o fim do ano”, antecipa Gasparim, sobre a política estadual voltada a reduzir o desemprego, a informalidade no mercado de trabalho e estimular a reinserção de profissionais, sobretudo, de baixa escolaridade e em situação de vulnerabilidade social.

JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO

Aos 21 anos, o estudante de Comunicação Social, Helando Fragoso, aguarda a nomeação para deixar o atual (e primeiro) emprego para assumir uma posição conquistada via concurso público, uma estabilidade que é sinônimo de sonho para muitos trabalhadores, independente da idade.

Ele, que é pessoa com deficiência (PcD) conta que tão logo entrou na Universidade Federal do Pará (UFPA), começou a buscar oportunidades de aprender a profissão na prática e uma possível inserção no mercado de trabalho. Lá mesmo conseguiu um estágio, e não demorou para conseguir um segundo, já fora dali.

“Após dez meses no meu primeiro estágio fora da Universidade, fui efetivado. Foi uma alegria muito grande, misturada com surpresa e também um certo medo do próximo passo que ia dar. No fim é uma das melhores experiências que já vivi, aprendo mais a cada dia sobre o mercado e o dia a dia da profissão. Espero que outros jovens possam ter esse estímulo em procurar o primeiro ofício, aprender coisas novas e também garantir mais renda para si”, finaliza.

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