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SAÚDE

Alerta! Dormir mal pode gerar doenças graves

De acordo com especialista, depressão, ansiedade, infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e até mesmo enfermidades neurodegenerativas mais sérias, como Alzheimer, são alguns dos problemas que podem surgir.

Imagem ilustrativa da notícia Alerta! Dormir mal pode gerar doenças graves camera O médico otorrinolaringologista Diego Vaz explica as consequências de uma noite mal dormida. | Arquivo Pessoal

Cerca de 74% dos brasileiros adquiriram problemas de sono nos últimos anos, sendo que 50% justificam que a pandemia prejudicou a capacidade de ter uma noite tranquila. O levantamento faz parte de uma pesquisa feita pela Royal Philips e envolveu 13 mil adultos.

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Desse total, foi possível constatar outra dificuldade: 47% dos participantes disseram que acordam no meio da noite. Em relação ao gênero, as mulheres lideram as queixas na hora de descansar, em média 79% delas; os homens, 68%. A insônia foi o problema mais relatado pelos entrevistados.

Por efeito dos dados apresentados, 18 de março, Dia Mundial do Sono, ganha cada vez mais relevância, pois a data visa destacar a importância do repouso adequado como motor da saúde. O repouso correto, por exemplo, melhora a compreensão cognitiva na tomada de decisões e resolução de problemas.

Segundo o médico otorrinolaringologista, Diego Vaz, a falta de qualidade do sono pode causar problemas como depressão, ansiedade, falta de concentração no trabalho e nas escolhas. “No futuro ainda é pior, pois aumenta a chance de infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer”, acrescentou.

“Muitas vezes a pessoa acha que o ronco enquanto dorme é normal, mas isso é sintoma da apneia do sono, síndrome que pode causar sonolência excessiva diurna e prejudicar os afazeres do dia a dia. A boa notícia é que há tratamento, desde que seja procurado um profissional o quanto antes”, completou o médico.

PESO

Um dos principais fatores para o ganho de massa gorda está relacionado à falta de sono, já que o corpo sofre com uma série de alterações no organismo. É durante o período noturno que há liberação de diversos hormônios cerebrais, o da tireoide e os que estão relacionados ao apetite são alguns deles.

É nesse contexto que a pessoa começa a comer mais, já que o corpo “passa por uma desregularização desses hormônios. Por exemplo, há uma substância chamada grelina, que está associada à vontade de comer. Uma noite mal dormida já é o suficiente para aumentar essa substância”, pontuou o otorrino.

Outro fator de risco é a predisposição para o consumo de alimentos mais calóricos, geralmente frituras, ou comidas ricas em carboidrato, por ser uma necessidade do organismo para compensar o cansaço da noite. São refeições consideradas calóricas e responsáveis por aumentar os dígitos na balança.

Por fim, há ainda a redução da produção do hormônio associado à saciedade, ressalta Diego. “Primeiro precisamos entender que dormir mal não é normal. Roncar não é normal. Então a pessoa que entende que o seu sono não é de qualidade, não é reparador, o ideal é procurar assistência médica para uma investigação especializada”, incentivou.

Uso do celular está entre os principais inimigos do sono

O smartphone na cama pode ser um vilão para o sono. As informações da Royal Philips mostram ainda que 86% das pessoas utilizam o celular quando estão na cama, dos quais, 48% usam o aparelho como última atividade antes de dormir; 75% navegam nas redes sociais e 25% leem notícias sobre a pandemia.

A justificativa está na exposição à luz do celular, pois o tipo de iluminação proveniente da tela do dispositivo corta a secreção de melatonina, um hormônio liberado pela glândula pineal que age diretamente nos padrões de sono. Estudos indicam que a emissão da luz azul é a principal vilã nesse contexto.

Vale ressaltar que, a facilidade da informação no telefone cria uma atmosfera de ansiedade ao indivíduo, afirma Vaz. “Todo esse ambiente de pandemia acaba gerando estresse e insegurança, que envolve as perdas de vida, o desemprego e a questão financeira que abalou o mundo”, disse.

Então, a orientação é que seja evitado o uso do celular à noite, pelo menos duas ou três horas antes do horário de dormir. “Caso exista a necessidade de trabalhar à noite com telas luminosas, é recomendado que baixe a luminosidade da tela, ou use óculos bloqueadores [óculos escuro]”, aconselhou.

Recomendações para ter uma boa noite

- Durma e acorde sempre no mesmo horário até nos finais de semana;

- Durma até 30 minutos após o almoço, caso tenha esse hábito;

- Faça exercícios físicos regularmente até quatro horas antes de dormir;

- Evite alimentos pesados e bebidas com cafeína até seis horas antes de dormir;

- Evite consumir bebida alcoólica antes de dormir;

- Use roupas confortáveis;

- Elimine a luminosidade e deixe o quarto agradável e com baixa temperatura;

- Reserve seu quarto para dormir e fazer sexo. Evite utilizá-lo para trabalho.

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