“Um dia histórico”. Essa é a definição unânime sobre o dia 22 de dezembro de 2021, quando, na 252ª Reunião Ordinária do Conselho Universitário (Consun), que foi aprovada na manhã de hoje, a resolução referente ao Programa de Ações Afirmativas, com a adoção de cotas para negros, quilombolas e indígenas, para o ingresso nos cursos de graduação da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
A resolução se constitui na inclusão e promoção dos valores democráticos, de respeito à diferença e à diversidade socioeconômica e étnico-racial, tendo na ampliação das políticas de acesso ao ensino superior e de incentivo ao desenvolvimento do ser humano.
Os desdobramentos dessa resolução vão ser estabelecidas em comissões de heteroidentificação que irão acompanhar esses estudantes durante a graduação. O vice-diretor do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), Frederico Bicalho, ressaltou a importância da representatividade. "A Uepa precisa ser mais preta. Esse momento é histórico porque a Uepa precisa ser mais preta. Esse é um momento de inclusão", declarou sem esconder a felicidade pela aprovação.
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Para o reitor da Uepa, professor Clay Chagas, "as cotas são instrumentos de políticas afirmativas que fazem com que a gente tenha uma universidade de acesso mais democrática e inclusiva de fato. A Universidade, com a aprovação das cotas, dá passos largos para que a gente possa, cada vez mais, torná-la mais inclusiva. Uma universidade, de fato, que atenda as demandas do estado a partir das suas demandas étnico-raciais". As novas medidas devem vigorar a partir do Processo Seletivo 2023 da instituição.
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