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PROTESTO

Bolsonarista agride jornalista com cadeira em Belém

O dia de protestos e aglomerações contra o presidente Jair Bolsonaro terminou em confusão em Belém.

Imagem ilustrativa da notícia Bolsonarista agride jornalista com cadeira em Belém camera Diretoras do Sinjor tentam conter fúria e desrespeito do agressor | Reprodução

O dia foi de protestos e aglomerações contra o presidente da República Jair Bolsonaro em várias cidades brasileiras e até no exterior. As manifestações foram para expressar o descontentamento com gestão do governo federal.

Belém foi uma das cidades onde houve manifestações e que terminou em confusão. Tudo ocorreu após o final do ato, ainda durante a tarde, muitos manifestantes contra o governo se dirigiram a locais como bares e restaurantes localizados no bairro do Marco. Em um, especificamente, houve pancadaria e agressão envolvendo um grupo de bolsonaristas e profissionais de jornalismo que estariam participando do ato.

Vídeo: Protesto termina com agressão de PM à vereadora do PT

Após o protesto, o grupo de jornalistas sentou-se em um bar na esquina da travessa Curuzu. No entanto, no mesmo estabelecimento havia um grupo de apoiadores do presidente, que começaram a provocar diversas pessoas dentro do bar.

De acordo com relatos de testemunhas, após um bate-boca com os jornalistas, um dos bolsonaristas levantou-se e, segundo a versão dos profissionais de comunicação, tentou agredir a diretora do Sindicato dos Jornalistas do Pará, Carol Pombo. Foi neste momento que Carlos Boução, que também é jornalista e estava no local, tentou intervir, mas acabou sendo agredido com uma cadeirada na cabeça.

“Quando cheguei vi que tinha uma mesa com três bolsonaristas que começaram a ofender quem estava na outra mesa. Teve um momento que estourou um bate-boca iniciado por eles. Teve uma hora em que um destes homens se levantou e tentou intimidar uma mulher. Nesse momento eu empurrei para impedi-lo, só que vieram dois amigos dele. Teve um que pegou uma cadeira de madeira e tentou bater em minha cabeça. A sorte é que eu percebi e fui pra cima do pescoço dele. Acabei sendo atingido pelo cabo da cadeira, que cortou minha cabeça”, conta o jornalista.

Após a agressão, a Polícia Militar foi acionada, mas os bolsonaristas se evadiram do local. A placa do veículo foi anotada e, de acordo com Carlos Boução, um Boletim de Ocorrência será registrado quando o agressor for identificado.

“O sindicato vai acompanhar o caso e fornecer apoio jurídico, tanto à diretora agredida, quanto o membro do conselho de ética. Vamos denunciar formalmente e solicitar que a polícia investigue o caso, identifique e puna os agressores. As pessoas não podem agredir as outras devido a opções políticas”, diz Vitor Gemaque, presidente do sindicato.

Carlos Boução precisou de atendimento médico após o ocorrido.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor) se manifestou repudiando a agressão. VEJA!

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